Surpresa

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domingo, 31 de agosto de 2014

Choro por tudo se assim for preciso



Quando uma criança chora prontamente arrumamos uma forma de faze- lá calar o choro.
Outro dia conversando com uma amiga ela chorou a partida do seu namorado e outro amigo que estava conosco prontamente lhe ofereceu lenços para enxugar as lagrimas e a olhou com olhos de reprovação pelo pranto dispensado. Tenho uma prima que apanhava da mãe quando criança e sempre que a mãe a submetia de sessões cruéis de espancamento a proibia de chorar e se ela não aguentasse e chorasse ela apanhava mais ainda e nessa hora ela experimentava na carne o desejo genuíno de desnascer.
Embora eu seja católico tenho ainda certa dificuldade de entender Jesus na perspectiva de santo, prefiro Jesus como um Deus humano. Outro dia alguém me disse que Jesus também chorava, achei digno, e mais ainda me disseram que Jesus quando ia a um velório ao contrario do que todos pensam ele não ia para consolar as pessoas, mas sim para chorar com os familiares, fiquei emocionado ao saber e para variar chorei por entender que participar do choro é mais nobre que consolar. Se Jesus que era Deus encarnado não abria mão do seu direito de ser frágil porque eu preciso abrir?
Se eu pudesse eu convidaria todos os viventes para chorar as dores do mundo, não aquele choro que promove a amargura, mas aquele choro que nos religa a nossa humanidade esquecida.
Reparando alguns loucos eu percebo que eles são os únicos seres que podem chorar sem motivos e que podem chorar sem a obrigação de da explicação, porque a loucura também é livre.
Outro dia eu vi uma imagem da virgem Maria amamentando o menino Jesus, eu não sei traduzir em palavras o que naquela obra de barro provocava tanta sensibilização em mim, eu só sei que chorei ao ver aquela imagem, não havia nela nada de surpreendente, nada de novo nada de revelador, havia ali apenas beleza, e se existe uma palavra que tem o poder de nos congregar a sacralidade essa palavra é beleza, sim, sim, o belo é Deus.
Se eu pudesse eu libertava todos os corações da ordem macabra de ser forte, de não chorar, porque fui aprendendo pouco a pouco que existem alegrias suicidas e a tristeza pode ser bonita se olharmos para ela de um jeito certo, permitindo que haja em nos através da lagrima rolada uma reconciliação entre nosso ego e o humano em nós. A terra prometida está nas pedras.

MEREPRESENTA.NET

MARLON ALBUQUERQUE

Prece de caritas



Deus nosso Pai, que Sois todo poder e bondade,
dai força àqueles que passam pela provação,
dai luz àqueles que procuram a verdade,
e ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.
Deus, dai ao viajante a estrela Guia,
ao aflito a consolação, ao doente o repouso.
Pai, dai ao culpado o arrependimento, ao espírito, a verdade,
à criança o guia, ao órfão, o pai.
Que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criaste.
Piedade, Senhor, para aqueles que não Vos conhecem, e
esperança para aqueles que sofrem.
Que a Vossa bondade permita aos espíritos consoladores,
derramarem por toda à parte a paz, a esperança e a fé.
Deus, um raio, uma faísca do Vosso divino amor pode abrasar a Terra,
deixai-nos beber na fonte dessa bondade fecunda e infinita, e
todas as lagrimas secarão,
todas as dores acalmar-se-ão.
Um só coração, um só pensamento subirá até Vós,
como um grito de reconhecimento e de amor.
Como Moisés sobre a montanha,nós Vos esperamos com os braços abertos.
Oh! bondade, Oh! Poder, Oh! beleza, Oh! perfeição,
queremos de alguma sorte merecer Vossa misericórdia.
Deus,Dai-nos a força no progresso de subir até Vós,
Dai-nos a caridade pura,Dai-nos a fé e a razão,Dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas
O espelho onde refletirá um dia a Vossa Santíssima imagem.



sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Vamos amar do jeito certo?




Nada mais lindo do que cuidar de alguém e dedicar a essa pessoa tempo, sexo e amor.
No entanto, quando essa conduta ocorre de maneira repetitiva e sem controle, passando a ser prioritária para o indivíduo em detrimento de interesses antes valorizados, está caracterizado o quadro de denominado por nós de Amor Patológico (AP). Trata-se de um transtorno de controle do impulso, ou seja, da dificuldade de controlá-lo.

Principais características:

As principais características do AP, semelhantes à dependência química, são:

- Sintomas de abstinência na ausência (mesmo emocional) do parceiro;

- O indivíduo se ocupa do parceiro mais do que gostaria;

- Atitudes para reduzir ou controlar o comportamento de cuidar do parceiro são mal sucedidas;

- É despendido muito tempo para controlar as atividades do parceiro;

- Abandono de interesses e atividades antes valorizadas;

- O quadro é mantido, apesar dos problemas pessoais e familiares.

* Sete perguntas:
(1ª) Você costuma sentir angústia, taquicardia ou suor quando seu parceiro se distancia (mesmo afetivamente) ou quando vocês estão brigados?

(2ª) Costuma se preocupar de maneira excessiva com a vida de seu parceiro?

(3ª) Você não consegue diminuir a atenção e o cuidado que presta ao seu parceiro?

(4ª) Gasta muito tempo para controlar as atividades do parceiro, como ligar para ver onde ele está?

(5ª) Você deixou de fazer coisas que gostava por conta de seu relacionamento amoroso?

(6 ª) Você se sente abandonado quando seu parceiro não quer sexo por alguma razão?

(7 ª) Você sente ao mesmo tempo vontade e muito mede de perdê-lo?

O objetivo dessas perguntas é sondar se ocorre algum comportamento que levante suspeita de uma possível necessidade de avaliação de um profissional especializado quanto à forma de relacionamento. Se você respondeu afirmativamente a essas perguntas, é recomendável que você procure ajuda especializada.

SERVIÇO:
Onde procurar ajuda – tratamento gratuito

PRO-AMITI – Serviço do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

R. Dr. Ovídio Pires de Campos, 785 – São Paulo – SP – Brasil – CEP 01060-970.
Grande beijo a todos!
Marlon Albuquerque



quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Nipo- brasileiros







A imigração japonesa no Brasil teve início oficialmente em 18 de junho de 1908, quando o navio Kasato Maru aportou em São Paulo trazendo 781 lavradores para as fazendas do interior paulista. O fluxo cessou quase que totalmente em 1973, com a vinda do último navio de imigração Nippon Maru20 , contando-se quase 200 mil japoneses estabelecidos no país.

Atualmente, estima-se que haja cerca mais de um milhão de nipo-brasileiros, cuja imensa maioria reside no estado de São Paulo (capital e municípios como Mogi das Cruzes, Osvaldo Cruz ou Bastos), no norte do Paraná (municípios como Maringá, Assaí ou Londrina) Umuarama e Mato Grosso do Sul (principalmente Campo Grande, Dourados e seus entornos). Há também pequenas coletividades no Pará e no Amazonas, atraídos inicialmente pelo cultivo da pimenta do reino.

Os descendentes de japoneses chamam-se nikkei, sendo os filhos nissei, os netos sansei, os bisnetos yonsei e assim por diante. Os nipo-brasileiros que foram ao Japão trabalhar a partir do fim dos anos 80 são denominados dekassegui.
MARLON

É de lágrimas


Bastidores do pornô




Kid Bengala



sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Junto




Acho que quando você morrer vai direto para o inferno, porque não vale o cu que chupa. Nessa hora eu perco a vontade de orar pela minha salvação. Você é a minha velha e nova interrogação, porque desenhou a mim, mas desenhou a lápis e tenho medo que a qualquer hora você em algum ataque de ira me apague de vez, se assim for eu não quero o céu, eu não posso porque o paraíso sem segurar sua mão não faz o menor sentido. Anjos, Deus, Buda, Alá, sina, carma, destino? Não importa: se você subir eu subo junto, se descer, eu desço junto, junto, junto, junto.
Marlon

Pornografia


Festival de picas.
Entrevista: teste do pauzão.
Michê de rua aperta o pau na calça jeans.
Pornografia pesada.
Travesti na cama com Diego.
O cheiro da cueca vermelha.
O prazer do anal é a dor?
Apenas chupei o cu dele.
Chupei meu próprio pau, bebi minha própria porra; confesso, porra de baiano é deliciosa.
Sexo como você nunca viu
Primeiro programa: Diego e Alexandre. Tocar em suas mãos apresentou ao meu coração um sentimento antes desconhecido, mas não sei dizer...
Revelando o inusitado.
Uma pica gigantesca.
O melhor da vida é goiabada.
Gozei na boca e na cara dele.
O avesso dos desejos.
Todo michê foi criança, sentiu medo de fantasmas e chorou no colo da mãe.
Como impressionar o parceiro na cama.
A tolerância é o termômetro da conversão.
O melhor de ser garoto de programa é fazer aviãozinho, dizia Tonny.
É pecado se render aos sentimentos homoafetivos?
Na urgência de um abraço.
Até que ponto somos vítimas do hábito?
O céu de minha infância.
Bissexualidade é o sexo do futuro?
Alexandre: quem é esse homem, afinal?
Avenida Paulista.
Avenida São João.
Diego, Sandro e mais um.
Museu do Ipiranga.
A morte de um sonho é mais triste do que a morte de um homem?
Parque do Carmo.
Alexandre com o juízo preso em minha cueca.
Favônio.
Sua mão é meu abrigo.
Deus, antes de ser de justiça, é de misericórdia. A Bíblia me parece excludente e contraditória.
Como aceitar as descontinuidades?
Avenida Vieira de Carvalho: orgias, drogas e baladas LGBT.
Diego e o suicida.
Comunhão na hora do orgasmo.
Parada LGBT em São Paulo.
A profecia da borboleta marrom.
Ganhando o pão e comendo a carne.
Diego, Deus e diálogos malditamente permitidos.
Matei Deus e saí da gaiola.
Pavor é uma vida sem amor.
Michel volta para o jogo. Mas existe jogo?
Sexo como você nunca viu.
Percebendo os sinais... Mas havia sinais?
A rejeição dói como um câncer aceso no coração de Diego.
Descobrindo meu próprio sol.
Coração de príncipe.

Jaula




Rede social esta cada dia mais virando uma jaula diabólica, onde o mal predomina e vence.
Todo mundo falando mal da Dilma, Eduardo, Marina, e tantos outros. Ninguém posta um poema, ninguém lança uma ideia que promova a reinauguração humana, apenas a falência. O sequestro da subjetividade matando todos os significados de ser pessoa.
Sem contar as mentes complexadas, fabricas de selfies intermináveis.
É isso internet é o paraíso dos covardes e complexados. Isso é muito triste!

MARLON

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Cientistas querem erradicar epidemia da aids até 2030






A comunidade científica quer erradicar a epidemia de aids até 2030. A meta foi anunciada em Melbourne, na Austrália, no fechamento da 20ª Conferência Internacional sobre a Aids, soprando otimismo em um evento que transcorreu entristecido pela morte de seis pesquisadores que rumavam para o encontro a bordo do voo MH17, abatido no leste da Ucrânia em 17 de julho.

Sob o desalento da perda de especialistas como o holandês Joep Lange, que presidiu a Sociedade Internacional de Aids entre 2002 e 2004, o evento sediou o anúncio de que o vírus HIV, “flagrado” em estado de hibernação, pela primeira vez foi forçado a abandonar as células e se soltar no sangue. O avanço foi registrado por Ole Søgaard, da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, cuja equipe administrou em pacientes o Romidepsin, medicamento para combater o câncer.

Se os antirretrovirais que compõem o coquetel contra a aids reduzem o vírus a uma pequena população adormecida, que não replica o HIV, a técnica dos dinamarqueses expulsa o vírus desse “esconderijo”. O que persiste insolúvel é o desafio de matar essa última reserva do vírus, que sempre ameaça tomar conta do organismo, exigindo a administração periódica do coquetel.

– A pesquisa comprova que é possível atingir o vírus mesmo em estado de latência, mas ainda não conseguimos matar as células que fazem parte desse reservatório e que estão na matriz do sangue. Já sabemos isolar e neutralizar o vírus com o coquetel. O passo adicional seria atacar a população do vírus que fica – explica Eduardo Sprinz, infectologista do Hospital de Clínicas especializado no tratamento da aids.

Ainda que o HIV esteja escasso a ponto de não ser detectável, deixar de tomar os antirretrovirais permite que o vírus latente acorde e se restabeleça. Uma cura completa envolveria matar todas as células infectadas. Mas, como a matança não pode ser indiscriminada, sob pena de derrubar também todas as células saudáveis do paciente, é preciso descobrir um modo de atacar apenas o reservatório do vírus.

– A infecção já é controlável. Embora a cura esteja d istante, sabemos qual caminho seguir. Sozinha, a estratégia de tentar provocar a célula dormente não é suficiente. Se tivéssemos uma forma de marcar as células para que fossem miradas, como alvos, seria muito interessante – diz Sprinz.

O tratamento

Já uma cura “funcional” manteria o vírus adormecido mesmo depois de o paciente abandonar o coquetel. É o que parecia ter acontecido com a “bebê do Mississippi”, que, logo nasceu, já foi medicada. Em 18 meses, a criança parecia estar livre do HIV recebido da mãe, mas o vírus reapareceu dois anos depois da suspensão do tratamento.

Até agora, a única cura amplamente reconhecida é a do “paciente de Berlim”, como é conhecido o americano Timothy Ray Brown. Por força de uma leucemia, Brown teve de passar por dois transplantes de medula óssea. Os doadores tinham genes resistentes ao HIV, e as cirurgias acabaram nocauteando não só a leucemia, como também a aids. No mês passado, foi divulgado que dois australianos passaram pelo procedimento, obtendo o mesmo sucesso. Mas a cirurgia, cara e arriscada, passa longe de oferecer uma alternativa prática e abrangente para tratar uma doença epidêmica.

A conferência em Melbourne apresentou uma redução dos casos de aids no mundo. Em contrapartida, no Brasil, houve um aumento de 11%.

– A redução ocorreu na maior parte dos países mais atingidos, como a África do Sul e as nações da África subsaariana, onde a epidemia claramente tem padrão heterossexual. Onde o padrão é diferente, não caiu. É o caso de Inglaterra, Estados Unidos, Brasil, Bélgica – diz Ricardo Kuchenbecker, que, na condição de pesquisador do Instituto de Avaliação de Tecnologia em Saúde (IATS), foi convidado pelo Ministério da Saúde para representar o Brasil na conferência em Melbourne.

De acordo com Kuchenbecker, que também chefia o serviço de emergência do Hospital de Clínicas, não faltou medicação no Brasil nos últimos anos. O problema é que os infectados têm chegado muito tarde ao serviço de saúde.

– Eu apostaria na contramão do que foi discutido em Melbourne. A cura passa por aperfeiçoar o tratamento, mas estratégias de prevenção ainda são mais importantes. Apostam muito em uma estratégia biomédica, medicamentosa, e sem dúvida a eficácia disso é enorme, mas precisamos criar uma maneira de chegar a uma população mais ampla, que o serviço de saúde dificilmente atinge – argumenta.

Eduardo Sprinz concorda com o diagnóstico, defendendo que “o fato número um deve ser todas as pessoas terem acesso à medicação já existente”.

– Se tu consegues ter em cada esquina uma Coca-Cola, há como montar uma estrutura para distribuir medicação também – sugere.

Ao comentar a meta política “mobilizadora” de Melbourne, Kuchenbecker salienta que, pela primeira vez, é possível prever o controle de uma epidemia tão grande.

– Houve momentos em que erradicamos doenças, mas em termos de pessoas atingidas e mortalidade absolutamente menores. Falamos hoje de uma doença que compreende 36 milhões de pessoas. Seria inédito – conclui.

Vírus em queda

O HIV cria cópias de si mesmo ao inserir o seu código genético nas células humanas. As células infectadas replicam o HIV e morrem em seguida, processo que é interrompido pelos antirretrovirais, que controlam o vírus ao reduzi-lo a concentrações mínimas no sangue. Esse último depósito do HIV permanece adormecido em células que podem ficar anos a fio sem produzir cópias novas do vírus.

Como os tratamentos atuais não conseguem remover o material genético do HIV dessas células dormentes, os pacientes não podem parar de tomar diariamente o coquetel, porque sem ele nada garante que a doença não vá acordar e se restabelecer no organismo. As células mais atacadas pelo HIV são linfócitos que lideram a resposta do corpo contra bactérias e vírus – daí que a aids seja a aquisição de uma síndrome de imunodeficiência, perigosa por deixar o corpo suscetível a “infecções oportunistas” como a pneumonia e a tuberculose.

A recomendação é de que se use no mínimo três medicamentos antirretrovirais, pois o HIV se adapta às pressões das drogas no organismo e passa a produzir cópias com mutações resistentes ao tratamento, que começam a se reproduzir normalmente. O Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento e o terceiro no mundo a distribuir esses medicamentos gratuitamente a todos os pacientes diagnosticados. A Unaids estima em cerca de um milhão o número de brasileiros soropositivos.




O amor


''O amor é a vontade de expandir o eu pessoal, visando nutrir esse próprio eu, ou o crescimento espiritual de outra pessoa. O verdadeiro amor não é algo pelo qual somos avassalados; é uma decisão meditada e confiante''.
M.Scott Peck

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Apresentação



Amado ou usado? Vítima ou culpado? Um garoto baiano vem para São Paulo para viabilizar um sonho. Vitimado pelas circunstâncias, acaba na cama de homens, mulheres, travestis e casais. E foi justamente por meio do erotismo praticado de todas as formas que Diego conheceu o gosto do sexo sem rosto. Um romance polêmico, fascinante, bombástico e erótico-recreativo com gosto de morte e vida como nunca houve. Em meio a tudo isso Diego encontra Alexandre, que trazia consigo a proposta de um prazer demasiadamente grande. Esse encontro é marcado por uma interrogação: o papel do amor é nos lembrar que o inferno existe?
Mais que uma história de amor, este livro propõe, pela história real de um garoto de programa, uma discussão isenta de fascismos sobre euforia, solidão, hedonismo, compulsão sexual, drogas,
relacionamento aberto, vaidade incesto e depressão pós-sexo dentro da indústria do sexo em São Paulo.
Diálogos afiados e descrições precisas levam o leitor a uma história plena de prazer e emoção, proporcionando o que se espera de um bom livro: diversão.
Sem pieguice, esta obra apresenta uma trama capaz de conduzir o leitor até as últimas páginas sem artifícios mirabolantes.
Ainda sem o maniqueísmo de muitos livros, este de forma equilibrada, dosa cada palavra, permitindo preencher suas páginas com o que existe de melhor na literatura, daí o prazer em disponibilizá-lo para publicação.
Fruto da coragem e ousadia, ele é um texto sensível, forte e picante que tem a missão de provocar. Cada palavra é amparada pelo desejo profano e humano de declarar a morte do pecado.
A confissão categórica de quem comeu, bebeu e viveu a prostituição. Aqui gargalhadas, esperma e lágrimas têm cor, gosto e cheiro. Um retrato explícito de uma realidade sexual latente.
“O gosto do sexo sem rosto” inaugura uma nova e corajosa forma de fazer literatura. Pornografia e subjetividade se encontram e desse duelo nasce à prova irrecusável de que é possível revelar a nudez que nos faz experiênciar sensações antes desconhecidas e seduzir a vida.
Apresento aqui formas de fome sexual que o próprio desejo desconhece, proponho ao leitor conhecer e desafiar os limites do próprio corpo e do próprio tesão, utilizando sempre o pensamento como campo definitivo de atuação.


Escrevendo



''Escrever é como cagar, as vezes dói, mas as vezes é uma delicia ''.
Marlon

sábado, 16 de agosto de 2014

Misericórdia


''Misericórdia é possuir um coração que sempre cabe mais um. Misericórdia é guardar dentro de si o dom de escolher aqueles que não merecem ser escolhidos''.
Marlon

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Esse cara sou eu



“Sou egoísta, impaciente e um pouco inseguro. Cometo erros, sou um pouco fora do controle e às vezes difícil de lidar, mas se você não sabe lidar com o meu pior, então com certeza, você não merece o meu melhor.”
— Marilyn Monroe.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Supere-se


Para a educadora potiguar Débora Seabra, de 33 anos, inclusão é a palavra de ordem. Com dez anos de carreira, ela foi a primeira pessoa com Síndrome de Down a lecionar no país, e hoje é professora auxiliar da educação infantil na Escola Doméstica, instituição privada de ensino em Natal, no Rio Grande do Norte. Sua história é um dos estudos de caso que serão apresentados no Educação 360, seminário promovido em setembro pelos jornais O GLOBO e “Extra” em parceria com o Sesc e a Prefeitura do Rio.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Prefácio- O gosto do sexo sem rosto




Quando criança eu escrevia poemas e histórias infantis e já me via totalmente vitimado pelo desejo de ser escritor. Cresci, virei um homem, deixei muita coisa para trás e permiti que muitos sonhos se perdessem, mas nunca desisti de minha arte (escrever), e sinto que é só por meio dela é que consigo nascer para a vida de meu coração.
Mandei meus poemas para algumas editoras, mas não houve retorno. Em razão disso comecei a pensar na possibilidade de contar para o mundo experiências vivenciadas por garotos de programa em São Paulo.
Comecei meu trabalho de pesquisa nas ruas. Visitei lugares de orgia, conversei com pessoas que tinham participado de uma, conheci pontos alternativos de sexo livre, onde tive a oportunidade de conversar com pessoas no ponto mais alto de seus desejos. Entendi um pouco o sentido do sexo anônimo, ou sem rosto, e conversei com pessoas totalmente dependentes e viciadas em sexo pago. Visitei também baladas em geral, a “boca do lixo” e outros lugares que no decorrer da leitura você terá a oportunidade de saber. Mas cabe ressaltar que dentre todos com quem conversei, um deles me chamou atenção – Diego pois contava-me uma história carregada de suspense, dor e alegria e porque não dizer, magia.
Resolvi então contar a sua história fazendo uma junção com tudo o que eu havia pesquisado, com minha fértil imaginação e colocando também punhados de minha ideologia. Após inúmeros encontros para a extração de mais informações, Diego, que já havia se tornado meu amigo, colocou em minhas mãos todas as suas anotações secretas e proibidas sobre a comercialização de seu próprio corpo e sentimentos. Comecei então a escrever uma história chocante, e por contar em um livro acontecimentos tão inacreditáveis ou indizíveis, senti medo do julgamento social, do ódio ou de perder o amor das pessoas.
A junção das anotações, a organização do roteiro e a construção do livro, de forma geral, foram tranquilas, pois sou filósofo e isso me garante um domínio razoável da escrita. Eu até ri muitas vezes, mas ao final do livro, que levei três anos para concluir, resolvi ler a minha obra e chorei muito, chorei e me perguntei mil vezes como Diego pôde viver tudo aquilo sem enlouquecer?
Venci o medo, a vergonha e o desânimo. Em nome de minha arte, quero explodir uma bomba de amor no coração das pessoas; se por acaso dentro de você não houver espaço para esta notícia se acomodar não tem importância; de qualquer forma, cumpro meu papel de promover um encontro entre você e sua arma mais poderosa: a reflexão.


sábado, 2 de agosto de 2014

Hiv, afetividades e sexo




A matéria sobre HIV e afetividades que escrevi na revista eletrônica ME REPRESENTA, em menos de 40 minutos já havia dezenas de comentários, centenas de curtidas e mais de cinquenta mil visualizações, em razão dessa repercussão fui convidado a publica-la na revista CABARE de julho aceitei e estou muito feliz com os resultados.
Agradeço a todos os colaboradores da revista e a todos os leitores que sempre me apoiam lendo e divulgando meus trabalhos.
Marlon



A festa do palhaço sem riso


Um negro racista, além disso, rejeitou a própria filha Sandra Arantes do nascimento que morreu de câncer em um hospital de Santos implorando por um afago do pai que nunca a quis e nunca a considerou apenas a registrou porque foi obrigado pela justiça. Isso mesmo estou falando do “rei’’ Pelé de coroa de brilho duvidoso. Como pode ser considerado um rei um homem que abandona a própria filha? Sei bem que há que diga que ele foi um grande jogador de futebol por isso recebeu o premio BOLA DE OURO. Que diferença faz na sua vida se Pelé fez mil gols? Se Cristiano Ronaldo fez dois mil? Se Carla Perez fez três mil?
O futebol fonte pura de alienação e emburrecimento.
Foda-se a copa, não assistirei, mas vou torcer para que o Brasil seja eliminado .
Esta mais do que na hora do Brasil deixar de ser o pais do fútil boll e passar a ser o pais das oportunidades.
Fico entediado ao ver as pessoas falarem mal do big brother defendendo que isso não é cultura e postam fotos e mais fotos de seus times, brigam nas redes sociais por seus clubes e ficam horas e horas discutindo o desempenho dos jogadores que no final de tudo vai ganhar uma fortuna para gastar com prostitutas, michês e travestis, nada contra prostitutas travestis, e michês, mas odeio o fascismo a alienação de pessoas que bebem baldes de emburrecimento e nem percebem.
Qual o valor prático da copa em sua vida? Diga-me pelo menos um.
É um desastre social um jogador quase analfabeto correr atrás de uma bola e ganhar uma fortuna, enquanto os professores ganham apenas o suficiente para se alimentar.
Xuxa disse recentemente que o futebol nos traz mais alegrias do que hospitais, presidente Dilma quer 30 anos de cadeia para quem organizar manifestações durante a copa.
Precisava arrumar a casa primeiro, não temos educação, emprego, saúde, segurança, se o Brasil realmente entrar no clima da copa como a rede globo a FIFA e o governo quer o mundo vai ter que virar de cabeça para baixo para eu voltar a caber dentro dele.
Chega de futebol, detesto futebol e odeio o culto que os brasileiros fazem a ele. Nunca vi um jogo de futebol na minha vida, prefiro ver o Chaves é muito mais legal. Neymar é um tolo que distribui autógrafos, mas nunca usou seu poder para distribuir ideologia. Ronaldinho é um fascista porque transou com a travesti Andreia Albertini no dia seguinte disse que só percebeu que ela era travesti depois de ter transado, existe algo a mais no corpo das travestis que os homens adoram, mas negam até a morte em uma sociedade obcecada pelo sexo onde homossexualidade, bissexualidade, e heterossexualidade habitam o mesmo copo, todos bebem, todos negam. Os governantes investem tudo em estádios e nada em hospitais, investem tudo em clubes e nada em pesquisas cientificas. Os brasileiros ficam horas na frente da tevê vendo futebol, isso é inútil, isso emburrece, no final de tudo quem ganha são os clubes e os jogadores . ”A culpa dessa injustiça social é sua que ao invés de pedir autógrafos para os professores, pede para os jogadores de fútil bool ”.
Quem vai pagar as contas da copa são os pobres, e quem vai lucrar serão os ricos, a maioria dos países que sediaram a copa ficaram ainda piores de se viver depois dela, essa historia de que trará benefícios é uma grande fantasia para alienar a população e encher os bolsos dos eleitos à custa da população pobre que sofre cada dia mais sem emprego, sem segurança, sem saúde de qualidade e, sobretudo sem esperanças.
Nosso reconhecimento aos professores brasileiros: verdadeiros heróis que ganham uma miséria nesse país de injustiças, mas trabalham como se recebessem uma fortuna.
Obs.: Nada contra prostitutas, michês e travestis, apenas odeio o fascismo.
Barulhodovento.blogspt.com.br
MARLON.