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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

(Cristiana Alves) Doutora em critica literaria -BA,




Marlon De Albuquerque, não consegui compartilhar contigo, marcá-lo na publicação, mas fiz um recorte no que escrevi e publiquei aqui. Fiz uma resenha mais detalhada, analisando alguns personagens, mas não aprovei ainda para publicação, assim fiz este recorte com impressão de leitura mais abrangente. Sinta-se a vontade para comentá-lo e se desejar compartilhar. Maria Vilma Albuquerque, Ródney Wilhiam Milano Albuquerque lendo " Do campo de batalha à mesa posta", percebe-se a "dor e a delícia" de cada ser humano ser o que é. Um livro de uma escrita muito bonita e sensível, com uma narrativa de dor e sofrimento que fere o leitor, dai a beleza da humanidade do texto.
“Do campo de batalha à mesa posta: uma Maria como tantas outras”,
,Sendo brasileira, nordestina, do interior da Bahia já vivencio tantas batalhas cotidianas no universo feminino, eis que chega-me as mãos “Do campo de batalha à mesa posta: uma Maria como tantas outras”, de Marlon de Albuquerque, um romance que aborda a fragilidade e a fortaleza da mulher, com marcas profundas do humanismo dilacerado pela sociedade contemporânea e, a leitura deste livro me leva a refletir a fragilidade da vida, a fibra daquelas que são consideradas o “sexo frágil”, diante da violência dos discursos e das ações dos “cidadãos” deste “tempo líquido”.
“Do campo de batalha à mesa posta: uma Maria como tantas outras”, traz a personagem Maria como a personificação da mulher brasileira, que não goza dos privilégios da cidadania plena. Maria desafia o seu destino e as regras sociais que lhes são impostas, tornando-se uma sobrevivente das próprias circunstâncias. Esta é uma história de fé, esperança, superação, dor e muitas batalhas.
Neste romance, Marlon de Albuquerque aborda temas como dependência química, necessidades especiais, adoção, HIV ,aborto, suicídio, assassinatos, crimes contra LGBTs e homoafetividade, conflitos e confrontos religiosos, fobias sociais, preconceito étnico racial, entre outros problemas encontrados na contemporaneidade, muito presentes no Brasil que vive sua Idade Média em pleno século XXI.
Recomendo a litura de “Do campo de batalha à mesa posta: uma Maria como tantas outras”, como um antidoto para lidar com as adversidades e o preconceito em relação a mulher e ao seu papel na sociedade atual, principalmente, no Brasil, um país que precisa rever muitos conceitos, discurso e ações, para sair da barbárie e civilizar-se.

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