Todas as manhas eu acordava, escovava os dentes, fumava e logo ia pensar em você sofrer por você. Eu ficava encabulado como depois de tanto tempo sem te ver você ainda me fazia senti tanto e tanto mais e mais. Todas as manhãs eu acordava feliz e seguia rumo a minha poltrona velha para cumprir o meu oficio de sofrer. Todas as manhãs eu acordava e acender um cigarro era uma tentativa involuntária de acender alguma recordação minha dentro de você. Todas as manhãs seu nome já estava escrito na fumaça do cigarro, antes mesmo de eu acende-lo.Todas as manhãs eu acordava e com ela eu tinha de Deus a liberdade de um pensar penoso que nada tirava de mim a não ser o pesar das esperanças. Todas as manhãs eu acordava e via seu nome escrito nos primeiros raios de sol, mas o sol não era meu e quem sofria era só eu. Eu seria capaz de jurar pelo Deus mais lindo do mundo que todas as manhãs seriam iguais, mas hoje acordei fui de mansinho acender meu cigarro, olhar os raios de sol e logo que sentei para sofrer a gloria de ser somente seu no inferno da poesia cotidiana ,tomei um susto, vasculhei cada canto da minha alma empoeirada e nada de te encontrar, não havia se quer um punhado de você dentro de mim. Logo chorei por dentro e só por dentro a sina luxuosa de ser vitima do esquecimento. Louvado seja Deus que inventou a palavra fim. Marlon- Príncipe maluco
Nenhum comentário:
Postar um comentário