Surpresa

Surpresa
Clique na IMAGEM agora por gentileza e tenha uma SURPRESA!

sábado, 30 de junho de 2018

Marlon de Albuquerque-Lançamento-2018



Menos de duas semanas de lançamento e mais de 500 exemplares vendidos. Empoderada Maria. Obrigado, obrigado, obrigado de coração a todos os meus leitores , seguidores e amigos! Gratidão GIGANTESCA me define!
OBS: Promoção de lançamento 20,45. Nos próximos dias 49,90. ( Cartão de crédito, boleto bancário, Cartão de débito e parcelado) Muito obrigado!
Esse livro foi o mais difícil que já escrevi.Foram cinco anos de construção de roteiro, pesquisas,introdução, desenvolvimento e conclusão desse projeto ( tive o privilegio de contar com uma equipe de colaboradores demasiadamente capacitada) . Em muitos momentos, senti vontade de abandonar a obra; senti dores de parto, durante toda escrita, talvez pelo fato de escrever sobre pessoas tão próximas a mim. Mas, ao final dele, me senti sentado à mesa posta, celebrando com todos os meus leitores o triunfo da fé sobre tudo aquilo que há de diabólico no mundo.
Esse livro poderia se chamar ALQUIMIA DA DOR, pois jamais conheci em toda minha vida uma pessoa com tamanha capacidade de transformar lata em ouro, como Maria a “ heroína” dessa história.
Alguns nomes foram modificados a pedido das personagens.
A minha palavra será sempre vitoria da fragilidade,porque ela é capaz de construir um pódio para o perdedor,porque ela é contraria, e porque é contraria ela é capaz de constatar beleza nos restos de gente espalhados por ai.Minha palavra é um pacto irrecusável com o direito de ser precário,inadequado,limitado e medroso. Nela eu reconheço o meu desejo de retornar ao paraíso curar seus habitantes da vergonha e contar a historia de outra forma. Covardia e coragem me define e me absolve pelo desejo de revelar as belezas do mundo a partir do que ''não presta''.
Essa leitura chegou a suas mãos por um motivo, mas vai permanecer por outro. Sabe qual? Descubra, abrindo todas as torneiras da sua sensibilidade. Existem distâncias que não são geográficas, são do nosso vazio interior; não são percorridas pelos nossos pés, uma vez que são espirituais - somente pessoas incomuns conseguem trilhar esse caminho e, no final dele, encontrar a chave que nos liberta das correntes da alma.
Somos como rios. Um rio só chega ao mar depois de ter encontrado outros rios pelo caminho. É mixórdia do percurso, quando na solidariedade de encontros o rio vai se agigantando, deixando de ser só, tornando-se outros. Essa analogia nos faz bem, se entendermos o avesso dela.
Um livro que tem como pano de fundo a poesia retirada dos olhos de pessoas que aprenderam, pouco a pouco, a gerenciar suas próprias misérias no ventre do silêncio. Tem-se um longo processo singular da promessa encarnada dirigida do templo do coração, do relicário do ser ao ser.
Esse trabalho possui três marcas: humanismo, simplicidade e provocação. A primeira para nos devolver a nossa humanidade falida e nos lembrar, a todo tempo, que o outro caminhante ao nosso lado, cheio de feridas, nos recorda o que somos. Com esse confronto, não sabemos lidar. Daí nasce o nosso desprezo. Quando sofremos ou choramos somos todos iguais. Sábios e ignorantes, mestres e alunos, inocentes e culpados, ricos e pobres, famosos e anônimos, torturados e torturadores - somos todos iguais. A segunda para nos mostrar que, com a ausência das coisas simples, nunca atingiremos o almejado estado de nirvana. Finalmente, para nos perturbar, retirando, debaixo das sombras, as pessoas que a sociedade insiste em colocar na moldura cruel da invisibilidade.
Como escritor, eu dou o direito ao grito, ao pranto e ao canto às pessoas que, até então, se encontravam fora do tecido social.
Espero com esse trabalho trazer um novo debate público, promovendo inclusão social a todos aqueles que a sociedade insiste em jogar nas periferias da vida, negando seu direito à visibilidade e ao amparo social.
O campo de batalha nasce nos escombros do mundo, nas esquinas do nosso ser. A mesa posta começa, quando do inesperado, uma mão se estende em direção à nossa e nos faz crer que a melhor alternativa é seguir rumo à terra prometida; ela existe e eu provo nesse livro. Siga rumo a ela, mesmo que rastejando. Sempre siga em frente, mais adiante você vai entender tudo. Páginas da vida cheias de enfrentamento, alegrias e limites iluminam com todas as suas contradições as páginas desse livro.
Encontra-se em suas mãos um texto que esconde, nas entrelinhas, punhados de remédios que curam as cicatrizes carregadas por nós, consciente ou inconscientemente no sentido analítico-existencial e espiritual.
Como filósofo e psicanalista, visitei as indigências do mundo, para desvendar o misterioso conceito de fé. Conversei com muita gente marcada pela vida, mas perseguidora de sonhos brilhantes, portanto esse livro é fruto de um trabalho criterioso de pesquisa, e da jornada da Maria - uma mulher que possui a dureza dos metais e a sensibilidade das flores, como diz o poeta. Não se trata de um livro de ficção. Confesso que coloquei punhados de minha fértil imaginação, mas, no geral, tudo que há aqui são histórias da vida real, nem sempre tão doce, nem sempre tão amarga.
É um livro sobre pessoas prenhes de fé, esperança e amor.
Mergulhei na mística das aspirações femininas para dar a palavra (em formato de canto) às mães de modo geral, especialmente as mães de presidiários, LGBTs, dependentes químicos, prostitutas, crianças com necessidades especiais, suicidas, abortados, cadeirantes, soropositivos e tantas outras.
A personagem central do livro é Maria - uma retirante nordestina que sonha com um futuro melhor para seus filhos, mas se esbarra em três pedras no caminho que serão apresentadas ao longo da leitura. A destemida Maria é “uma mulher que merece viver e amar como outra qualquer do planeta”, vale ressaltar que “quem traz na pele essa marca possui a estranha mania de ter fé na vida”.
O senso comum (nem sempre sensato) sabe que as drogas somente levam a dois caminhos: cemitério ou cadeia, mas Maria bordou sua história com linhas de fé e isso não a impediu de conhecer pelas escolhas de seu filho, Luciano, o quinto dos infernos, mas é com muita alegria que venho anunciar a passagem de Maria pelo inferno, sem, contudo, ter permanecido nele.
Entre o que a sociedade e a ciência dizem e os planos de Jesus há uma distância muito grande. Em meio a presídios, cemitérios e o quinto dos infernos, aqui personagens se reinventam derramando luzes onde antes só havia treva. Esse livro tem a missão salvífica de provar que não há mal que dure para sempre.
Eu, como pesquisador da alma humana, penso que é justamente aí que se manifesta a grandeza do altíssimo, a magia do mundo e o milagre doce de viver. É assim que se intui, de um modo ou de outro, que nenhuma mudança, por sutil que seja, pode ser feita sem uma dose de ruptura ou sacrifício.
Esse livro brotou em meu coração através de olhos de seres humanos que se encontravam enjaulados por pessoas, coisas, fatos e sintomas. Eu falo da prisão do pensamento. Não, apenas, a do corpo. O mundo chora o tempo inteiro e, muitas vezes, o remédio são mamadeiras de palavras, mas ninguém as quer oferecer. Eu me deparei com matérias humanas cruelmente feridas pelo mundo, mas cicatrizadas pela fé na vida, em Deus e na possibilidade de mudança.
Quem ler esse livro sentirá desejo natural de ojerizar todos os tipos de entorpecentes. Quem ler esse livro terá aberta a porta do coração e, a partir daí, o mundo não vai mudar, mas seu olhar sim. Terá um coração capaz de acolher a todos aqueles a quem a sociedade despreza, mas a quem Deus tem preferência. Estranho para você? Para mim também. Mas, quando Jesus voltar, seus amigos não serão aqueles ajustados socialmente e sim aqueles que não merecem ser escolhidos e é nessa mística que está a grandeza dele - um coração tão imenso que acolhe todos.
Talvez você ainda não tenha encontrado uma saída para seu sofrimento, porque ainda não teve coragem de mergulhar com inteireza no mistério dele.
Maria fez isso. Aceitou com resignação e humildade seu purgatório e provou pela sua história de fé e superação que o sofrimento é ponte e, se interpretado da forma certa, deixa de ser um calvário e se transforma em um lugar de revelações iluminadas.
Quando terminar de ler esse livro, feche os olhos e, infalivelmente, seu coração vai te dizer em alto e bom tom: Deus está presente o tempo
inteiro.

Ficha técnica

Revisão
Adriano Gustavo Di Andrade
Diagramação
Rubie Giordani
Orientador textual
Renan Barbosa
Arte da capa
Renan Barbosa
Produção geral
João Oliveira
Número de páginas: 268

De acordo com minha equipe editorial o evento oficial de lançamento será no primeiro semestre de 2019 em São Paulo-SP , estão todos convidados!
Muito obrigado a todos os meus leitores, seguidores e amigos.
Marlon de Albuquerque

O gosto do sexo sem rosto( o mais vendido) na rede de livrarias IBA


Obrigado a livraria saraiva(maior do Brasil) por abrir as portas para meu trabalho( O MAIS VENDIDO)


Entre mais de 500 títulos meu livro é o mais vendido( AGRADEÇO humildemente a cada um de vocês)


sexta-feira, 29 de junho de 2018

Marlon na BAND-2018


Deputado Jean Wyllys



Jean desde que lancei O GOSTO DO SEXO SEM ROSTO a minha vida tem sido marcada por inúmeras alegrias, sem duvida ser lido por você é uma das maiores. Obrigado pelo carinho com meu trabalho e comigo. Você me representa e isso não tem fim.
Grande beijo!
Marlon

Marlon-TV cidade-SP-2017


Léo Aquila-Jornalista e cantora



Léo você é sem duvida uma das artistas mais completas e amadas do Brasil, me sinto emocionado e honrado pelo fato de ter sido lido por você.
Sucesso em sua jornada!
Grande beijo!
Marlon

Marlon-TV Sorocaba-2016


Tiago Abravanel



Tiago obrigado de coração pelo carinho comigo e com meu trabalho!

MARLON-Programa PAPO MIX- 2015


Mamma Bruschetta



Mamma obrigado pelo carinho comigo e com meu trabalho!
Marlon!

BRAVO


"O poder não gosta da espiritualidade, porque ele lida com a matéria e matéria não tem relação com coisas da essência"

Clodovil Hernandes, em 1988

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Rainha


Abaixo do equador tem amor
Abaixo do equador tem o caos
Abaixo do equador tem sexo violência e carnaval
Eu não sou a Cinderela
Nem Adormecida Bela
Eu sou Daniela
A rainha má
E CADA MULHER QUE SE IMPÕE NOS LIBERTA
Daniela Mercury

Pior


"Não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais autodestrutiva do que insistir sem fé nenhuma?"
Caio F.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Já foi o meu também , más perdi o fio da meada


A palavra é meu domínio sobre o mundo.

Clarice Lispector

Ela voltou


Desculpa, mas não entendo. Eu quero tudo e mais ainda. Amor tem que encher o coração, a casa, a alma. Pouco ou metade nunca me interessa.

Clarice Lispector

Concordo


Ostra feliz não produz perolas . . .
Rubem Alves

Perde-se também é caminho


Se você faz tudo sempre igual
é seguro que nunca se perca,
mas é possível que nunca se ache.
Sérgio Vaz

Olha ela


Quando o amor é grande demais torna-se inútil: já não é mais aplicável, e nem a pessoa amada tem a capacidade de receber tanto. Fico perplexa como uma criança ao notar que mesmo no amor tem-se que ter bom senso e senso de medida. Ah, a vida dos sentimentos é extremamente burguesa.

Clarice Lispector

terça-feira, 19 de junho de 2018

sábado, 16 de junho de 2018

Dicas de escritores famosos para quem quer ser escritor




Queridos leitores e amigos da Mundo Escrito, este post abre uma nova série de entrevistas – a série “Dicas de escritores famosos para quem quer ser escritor”.

Sentimo-nos muito animados e honrados ao abrir esta série entrevistando Fabio Shiva, que é músico, escritor e produtor cultural.

A carreira musical de Fabio Shiva foi iniciada com a banda “Imago Mortis”, com dois CDs lançados internacionalmente. Fábio Shiva é coautor e roteirista de “ANUNNAKI – Mensageiros do Vento”, ópera rock em desenho animado lançada em 2016 com grande repercussão. É fundador da “Oficina de Muita Música!”, projeto inovador que já beneficiou centenas de participantes com aulas gratuitas de violão, onde todos são alunos e professores de todos, na Casa da Música (SECULT/BA). É facilitador também da oficina de Meditação para Crianças. Idealizador e produtor dos projetos Pé de Poesia (2016) e Doce Poesia Doce (2017), ambos pela Fundação Gregório de Mattos (PMS).

Fabio Shiva também participou de diversas coletâneas de poesias, contos e crônicas. Publicou em 2013 o romance policial “O Sincronicídio” pela Caligo Editora. Sua história infantil “A Menininha Azul” foi selecionada para a plataforma digital do Mapa da Palavra – BA. Em 2016 lançou dois livros pela Cogito Editora, um duplo de contos (“Isso Tudo É Muito Raro / Labirinto Circular”) e, como organizador, o coletivo sobre literatura “Escritores Perguntam, Escritores Respondem”. Indicado ao Prêmio Caymmi 2017 na categoria “Melhor Roteiro de Videoclipe”. Em 2018 lança, como organizador, a antologia poética “Doce Poesia Doce”, pela Cogito Editora.

Fabio Shiva responde às nossas perguntas sempre com muita maturidade e consciência. Então, vamos à entrevista!

– INÍCIO DA ENTREVISTA –

MUNDO ESCRITO (ME): No momento da produção textual, quem escreve deve se desligar da revisão (de coerência, ritmo, estrutura gramatical etc.) para soltar a criatividade? Ou esta depende de uma estrutura sólida, construída passo a passo?

FABIO SHIVA: Penso que isso depende do processo de cada um. Eu geralmente dedico um tempo para visualizar mentalmente antes de começar a escrever. Por isso quando sento para escrever já tenho uma noção do que acontece a seguir, e boa parte de meu esforço é justamente para contar de forma interessante, bem estruturada, o que já visualizei na imaginação. Comigo não funcionaria essa estratégia de sair escrevendo para deixar a criatividade fluir, sem atentar para a qualidade do texto. Porque uma frase mal formulada me incomoda profundamente. Fico travado com algo que considero tosco, mal escrito, e só consigo prosseguir quando reescrevo de uma forma que deixe de me incomodar. Essa foi uma das primeiras – e mais preciosas – descobertas que fiz como escritor: talvez eu não saiba dizer quando um texto está bem escrito, mas certamente sei quando está ruim. Então tento usar isso a meu favor, e sigo reescrevendo até que o texto deixe de me incomodar.

ME: Além de ler criticamente, o que mais pode ajudar no processo da escrita?

FABIO SHIVA: Ler é fundamental, mas viver é ainda mais importante. Por viver considero experimentar de fato a vida, ser afetado por circunstâncias boas e más, vivenciar emoções intensas, refletir sobre o grande mistério que há por trás das coisas mais insignificantes, observar e aprender com os dramas, tragédias e comédias de cada pequena situação cotidiana. À primeira vista pode parecer meio bobo recomendar algo assim, mas acredito que a maioria das pessoas não vive de verdade, mas apenas passa pela vida em um estado semelhante ao sonambulismo. E escrever é justamente o esforço de desvendar, a busca por um sentido oculto e muitas vezes inexprimível. Escrever é uma tentativa de despertar.

Não estou de forma alguma desmerecendo a importância da leitura. Ler criticamente é ler como um aprendiz de feiticeiro, querendo descobrir como a mágica é feita. Essa é uma das melhores maneiras de absorver a técnica da narrativa. Mas você precisa ter algo de interessante para contar, algo de precioso que possa ser beneficiado pela técnica. Porque a técnica por si só é vazia, se não houver sangue e vida no que você se propõe a contar. Acho que os escritores mais interessantes, os que deixaram as obras mais significativas, foram os que mais se dedicaram a viver plenamente, os que de fato procuraram conhecer a si mesmos.

ME: Como identificar o gênero mais adequado?

FABIO SHIVA: Experimentando a si mesmo em todos os gêneros e, sobretudo, buscando ouvir sua voz interior. Vargas Llosa diz que os temas é que escolhem o escritor. Eu acredito muito nisso. Escrever é meio como ser assombrado por histórias que não lhe deixam em paz até que você as coloque no papel. Nesse sentido, o gênero mais adequado será o que melhor lhe permitir aplacar esses fantasmas e apaziguar as vozes em sua cabeça. Por outro lado, escrever também é se aventurar, é brincar de Deus. Então é muito salutar testar seus próprios limites, sair da zona de conforto. Nada é mais decepcionante que um escritor que escreve sempre o mesmo livro, vez após outra. Mas isso, claro, é apenas a minha opinião.

ME: É importante que o escritor se “filie” à filosofia de um gênero?

FABIO SHIVA: Eu tendo a desconfiar de qualquer coisa que possa limitar minha liberdade criativa. Então meu primeiro impulso é responder que não, que o escritor não deve jamais se filiar a qualquer tipo de filosofia ou movimento. Contudo, percebo que essa é só a minha visão, e não uma verdade universal. Lembrei agora de uma analogia musical que talvez ajude a expressar o que penso a respeito. Assim como na literatura, na música também existem diversos gêneros. Vamos falar apenas do rock, que é um de meus gêneros musicais favoritos. Então, dentro do rock, você tem bandas como Ramones, AC/DC ou Iron Maiden, que meio que criam uma “fórmula” e passam suas carreiras inteiras sempre seguindo essa fórmula. E você tem bandas como Beatles e Pink Floyd, que estão sempre tentando se renovar, que a cada disco são diferentes do disco anterior, sem contudo perderem sua identidade. Seria um debate totalmente sem sentido tentar definir quem é melhor, Pink Floyd ou Ramones, por exemplo. Pois no fundo é apenas uma questão de gosto, de identificação pessoal, e até de momento. Eu, pessoalmente, considero a literatura uma forma preciosa de expressar a liberdade, então naturalmente não me interesso por filiações ou compromissos com o que quer que seja.

ME: Quais adjetivos são necessários para quem quer ser bem sucedido como escritor?

FABIO SHIVA: Muitos manuais de escrita diriam que em primeiro lugar é necessário cortar os adjetivos! O que mostra como tudo é relativo em matéria de escrita, pois de cara já me lembro de dois escritores tão díspares como Lovecraft e Chico Xavier, que mandam muito bem usando e abusando dos adjetivos.

Por outro lado, o que significa ser bem sucedido como escritor? Vender zilhões de exemplares? Escrever uma obra imorredoura? Mudar o mundo com seus escritos? Vou considerar uma concepção pessoal e mais básica de ser bem sucedido como escritor: conseguir escrever algo que lhe satisfaça, que lhe dê a sensação de dever cumprido. Nesse sentido, o único adjetivo que me ocorre é “persistente”. É preciso ter muita persistência para se tornar um escritor, não desistir facilmente, tentar de novo e de novo, não se abater com os fracassos, insistir até alcançar. O escritor é uma criatura muito resistente a frustrações.

ME: Há alguma espécie de prática, de ritual, que seja comum aos escritores?

FABIO SHIVA: Acho que não. Até algum tempo atrás eu considerava a frase do Sinclair Lewis como o único verdadeiro método universal: “Escrever é a arte de sentar o traseiro em uma cadeira.” Mas nem mesmo esse ritual básico é seguido por todos: depois soube que Pessoa, Hemingway, Nabokov e vários outros tinham o hábito de escrever em pé. Considero o ritual importante, não pelo ritual em si, mas como uma prática rotineira que ajuda você a entrar no estado mental mais propício à escrita. É uma maneira de entrar no clima. Mas não é bom cair no exagero, ficar tão dependente do ritual a ponto de não conseguir escrever se não seguir passo a passo aquela rotina específica. Eu gosto de adotar os rituais que me impulsionam a produzir mais. Por exemplo: percebi que vou mais rápido se escrever à mão. Quando escrevo diretamente no computador, a facilidade de reescrever a qualquer momento, só na base do “ctrl z, ctrl x, ctrl v”, acaba me deixando muito consciente da possibilidade de revisão de cada trecho escrito, o que torna o processo muito penoso e lento. Quando escrevo em um caderno, não tenho como dar “ctrl z”, então o jeito é seguir em frente. E uma vantagem a mais desse ritual é que quando vou digitar o que escrevi aproveito para fazer logo uma primeira revisão, então de modo geral sinto que produzo mais e melhor com esse ritual. O que não me impede de digitar diretamente no computador, em caso de necessidade. O ritual não pode virar uma superstição.

ME: Só pode ser bom escritor quem já nasceu gostando de escrever?

FABIO SHIVA: Espero que não, pois eu mesmo acho muito penoso escrever! Admiro muito quem estabelece uma relação prazerosa com a escrita. Meu processo, infelizmente, passa mais pela dor. Gosto de ter escrito, fico feliz quando consigo produzir bastante. Mas escrever, em si, é um ato que sempre me evoca um esforço físico, como tentar levantar um peso no limite de suas forças ou correr até não conseguir mais respirar. Na verdade, minha principal motivação é que me sinto péssimo se fico um dia sem escrever, me sinto fracassado, desperdiçando tempo vital. Escrever para mim é como um vício prolongado em alguma droga pesada: já não se trata de sentir prazer, mas de evitar a crise de abstinência.

Colocado assim, fica parecendo que escrever é um ato de supremo masoquismo. É que está faltando, ao menos no meu caso, o outro lado da moeda, que é ler. Meu desejo de ser escritor nasceu diretamente de minha paixão pela leitura. Escrevo porque sinto uma necessidade visceral de ler histórias que só eu poderia escrever, não por serem melhores ou mais elaboradas, mas por trazerem embutidas o meu dna, minha essência, minha alma. Pois ao ler o que escrevo, compreendo um pouco mais. Escrever, portanto, é o preço a pagar para poder ler o que se escreveu.

ME: O que você tem a dizer sobre título?

FABIO SHIVA: Um bom título vale ouro. Dificilmente alguém se dispõe a ler um livro cujo título não lhe agrada, a não ser que seja por obrigação, para fazer uma prova ou algo assim. Para mim um bom título precisa ter um ritmo interno, como o verso de uma música. Por isso gosto de testar um título repetindo em voz alta, para sentir a cadência, a sonoridade, a força. Acho que a escolha do título está muito ligada à intuição, é uma parte do processo que tem mais a ver com a poesia que com a prosa.

ME: A inspiração pode ser fabricada?

FABIO SHIVA: Quando se trata de prosa, de escrever um romance ou mesmo um livro de contos, a resposta é definitivamente sim. Henfil tem uma frase genial a respeito: “a inspiração é um cachorro preto, um dobermann bem aí atrás de você”. Ou seja, a inspiração nasce da necessidade, da pressão, seja a pressão do prazo, seja a pressão financeira, seja a pressão existencial. A questão do prazo mesmo, para mim, é quase como uma religião. Considero uma obrigação sagrada entregar o meu texto no prazo que foi acordado. Porque se você não pensa dessa forma, sempre irão surgir dezenas de compromissos e desculpas para não escrever. Acho que o rito de passagem definitivo para um escritor é quando ele consegue estabelecer e cumprir sua meta de escrever regularmente, rotineiramente, estando ou não inspirado.

Já a poesia, ao menos no meu caso, é completamente diferente. Eu nunca me determino a escrever um poema, são os poemas que decidem chegar, quando e como eles bem entendem. Mas com a prosa não pode ser dessa forma. Você pode até conseguir terminar um livro escrevendo apenas quando se sentir inspirado, mas dificilmente isso lhe dará o direito de se considerar um escritor, alguém que fez da escrita a sua profissão. Parafraseando Edison, podemos dizer que escrever é 1% inspiração e 99% transpiração.

ME: Qual o valor da técnica para a criatividade?

FABIO SHIVA: A técnica e a criatividade são igualmente importantes, o ideal é que caminhem juntas, ajudando-se mutuamente. A técnica sem a criatividade é estéril. Por outro lado, a criatividade sozinha corre o risco de morrer na praia, de não alcançar o alvo. A técnica potencializa aquela ideia original, confere força e impacto àquela coisa interessante que se tem para dizer. A mais elevada forma de arte literária é expressar a Verdade por meio da Beleza, é dizer belamente algo de significativo. Ou seja, fazer a técnica servir à criatividade.

ME: Qual o seu conselho para quem quer se lançar no mercado como escritor, mas ainda não tem estabilidade financeira?

FABIO SHIVA: Se a sua meta maior como escritor é ganhar dinheiro, ficar rico, meu conselho é: vá fazer outra coisa. Experimente algo mais fácil, como ser político ou vender drogas, por exemplo. Em minha opinião não deveríamos fazer nada unicamente pelo dinheiro. O dinheiro deve ser uma consequência. Isso, volto a dizer, é unicamente a minha opinião. Há vários escritores que admiro e que tiveram como motivação principal ganhar dinheiro. Essa pode ser até uma boa motivação, no sentido de que vai lhe obrigar a escrever pensando em tocar o coração do maior número possível de pessoas. Mas principalmente nos dias de hoje, considero essa motivação pouco prática.

ME: Gostaria de deixar uma mensagem para quem pretende viver do que escreve?

FABIO SHIVA: Escreva apenas se for para viver do que escreve. Não só no sentido estrito de pagar suas contas com o que sai de sua pena, mas principalmente no sentido mais amplo, preconizado por Rilke, de que você morreria se não pudesse escrever. Escreva apenas se puder levar o lema “viver de escrever” até as últimas consequências.

Vamos ajudar


Copie e cole em seu mural.
Vamos tentar ajudar a diminuir a dor da família . . .

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Você aborta?



No Brasil 47% das mulheres entre dez e vinte cinco anos já abortaram pelo menos uma vez e nem seus familiares e nem o pai da criança ficaram sabendo.
Povo reclamando que a Argentina legalizou o Aborto. Mas ninguém reclama que o Brasil é campeão mundial de homofobia, racismo, violência domestica, corrupção, cobranças de impostos, misoginia, assassinatos de policiais, mulheres e moradores de rua e tantas outras desgraças sociais. Hoje no Brasil 58 mulheres pobres morrem por dia em clinicas clandestinas tentando abortar .Marlinho( Príncipe maluco)

Sim , muito amor envolvido!



Estive diante da esfinge , fiquei com um ódio diabólico pois não a decifrei , mas logo fiquei em paz e me senti vingada , porque foi claro par mim que ela também não conseguiu me decifrar.
Clarice Lispector

Grita gol!




O que você ganha se o Brasil ganhar a copa ou perder? NADA!
Os únicos ganhadores são os jogadores, que faturam uma fortuna para depois gastar com miches, prostitutas e travestis.
O Brasil precisa deixar de vez de ser o país do futebol e se tornar o país das oportunidades.
A minha torcida é para que sejamos eliminados de primeira, não assistirei nenhum jogo, prefiro ver o Chaves, é muito mais divertido.
OBS: Não tenho nada contra prostitutas, miches e travestis, pelo contrario . O que detesto é o fascismo desses novos ricos analfabetos, e essa manipulação midiática que leva a alienação de pessoas que bebem baldes de emburrecimento e nem percebem.
Não consigo gritar gol enquanto meu Brasil está cada dia mais repleto de fome, racismo, miséria , homofobia,misoginia,xenofobia, currupção e tantas outras desgraças sociais.
Marlon( Príncipe maluco)

Só por hoje!



Escrever para mim é como um vício prolongado em alguma droga pesada: já não se trata de sentir prazer, mas de evitar a crise de abstinência.
Marlon(Príncipe maluco)

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Muda



A igreja que vai mudar o mundo , não é a que você está indo, é a que você estiver sendo!
Marlon( Príncipe maluco)

GIGANTE pela própria natureza!



Independente de sua opinião, ou da minha, esse é o homem mais amado do Brasil! Aceita que dói menos!
Marlon( Príncipe maluco)

Rosa


O puro sabor da mulher desejada a qualquer hora
ate de madrugada
ô ô ô Rosa
ô ô ô Rosa
Olodum alegria cidade a cantar salvador.
Letícia Colin desperta do anonimato para glória , rouba todas as cenas e se torna protagonista nacional. Belíssima ESTRELA BRASILEIRA !

Diabo


"Tive 5 filhos: Hitler, Mussolini, Franco e Pinochet. No quinto, dei uma fraquejada e tive o Bolsonaro."
Capiroto

Marlon na BAND- 2018


Marlon- Programa PAPO MIX-2014


Marlon- Programa estúdio aberto- 2017


Marlon- Programa na MIRA- 2015


sábado, 2 de junho de 2018

Pessoas


Existem três tipos de pessoas:
as que fazem com que as coisas aconteçam;
as que assistem as coisas acontecerem;
e as que perguntam: O que foi que aconteceu?

Lauro Trevisan

Cartas


"O sucesso na vida não depende de receber boas cartas, mas de jogar bem com cartas ruins"

Lauro Trevisan

Lauro


Não há força mais poderosa no mundo
do que uma idéia incendiada pela fé.

Lauro Trevisan

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Gosta de parafilias ?


Depois de ter enfiado o meu dedo no cu do meu professor de Educação Física aquele dia no banheiro, eu não conseguia parar de pensar naquele rabão que ele tinha durante as aulas. Eu simplesmente não tirava os olhos da bunda dele. Ele costumava ir de calça moletom, enfiava as mãos nos dois bolsos, o que ressaltava seus glúteos ainda mais.

Enquanto ele estava observando os outros meninos jogando bola, ele direcionava o olhar para mim e me pegava admirando seu rabo, então me dava uma piscadela e um sorriso de canto, safado.

Um dia ele me parou sozinho nos corredores da escola e puxou assunto, “E aí monstro”, disse me tocando minha nuca e apertando de leve. “Você não é muito de jogar bola né. Devia. Com três pernas você ia tá com uma puta vantagem”, e riu. Ele parecia estar obcecado pelo meu pau.

“Você tá um pouco magrinho rapaz. Tá precisando ganhar um pouco de massa pra ficar proporcional, ehehe”, e continuou, “Vou tá hoje à tarde na praia, lá pras 5:00 h, dando uma corridinha, fazendo umas abdominais. Aparece por lá, beleza?”. Balancei com a cabeça em sinal positivo. “Mas aparece mesmo, em”.

Dando o horário, eu fui com uma regata, um short e a sunga por baixo. Apesar de querer ir de sunga para a praia eu tinha vergonha e não tirava o short a não ser que não tivesse ninguém por perto. Chegando lá, avistei alguém correndo de sunga branca ao longe que, pelo corpo, parecia com ele.

Ele me identificou imediatamente, pois logo acenou. Demos um aperto de mãos logo que nos aproximamos. Não consegui tirar os olhos daquele corpo bem definido, os pelos que iam do seu peito, desciam por sua barriga, até se esconderem dentro de sua sunga branca que marcava seu pau. “Fiquei na dúvida se você vinha mesmo”, disse enquanto passava os dedos entre os pelos da sua barriga. “Vamos dar uma volta pra lá”, e apontou para uma área quase deserta.

“Tira a camisa aí, pô, fica de sunga”, disse quando estávamos bem afastados das pessoas. Falei que não, balançando a cabeça. “Ah, eu vou tirar para você então em”, e veio por trás de mim, colou o seu abdômen e peito nas minhas costas, me envolvei com seus braços fortes enormes e começou a levantar a minha camisa. Não relutei. Enquanto ele tirava minha camisa, aproveitava para passar as mãos pelo meu corpo discretamente.

“Você tá saradinho, cara”, disse após ter tirado minha regata. “Só falta o short agora... eu vou ter que tirar também?”, disse vindo na minha direção, eu me afastei um pouquinho e ele desistiu. Eu estava meia bomba, tentando me esconder e me controlando para não chamar atenção. Mas acho que ele já tinha percebido.

Paramos e ficamos conversando. Aquele corpo perfeito na minha frente me fez perder todo o controle e meu pau estava duro como pedra no meu short, fazendo um volume indisfarçável. Ora e meia ele olhava para o meu pau rapidamente enquanto nos conversávamos, as vezes olhava para o chão e brincava com a areia com os pés apenas para apreciar o meu volume mais demoradamente.

Ele resolveu brincar me usando como peso. Eu segurava no seu braço e ele me levantava. Enquanto brincávamos, o pau dele começou a crescer na sunga também, mas ele continuava conversando normalmente. Ele chegava a pulsar o pau, com isso, eu fiquei mais despreocupado, não estava mais constrangido, muito pelo contrário.

Resolvi tirar o short e ficar só de sunga. Exibindo o meu caralho duro para ele, que olhou e nada comentou. Mas os olhares se tornaram mais frequentes e parecia estar salivando por dentro.

Dentre as brincadeiras, ele resolveu me colocar nos seus ombros. E, ao me levantar, meu pau fica colado atrás de sua cabeça. Aproveitei para passar minhas meus pelo seu cabelo. Depois ele foi fazer flexões e pediu que eu sentasse nas suas cosas e assim o fiz. “Mais para baixo”, ele pediu. “Não, melhor deitar”, e deitei sobre o seu corpo, grudando os nossos corpo, envolvendo-o com meus braços e tocando sua barriga e peito. “Isso”, falou quando eu colei o meu pau na sua bunda.

“Segura firme”. E eu apertei mais meu corpo contra o dele, colei meu rosto, boca, nas suas costas. Depois pediu que eu saísse de cima dele e disse que precisava dar uma mijada. Falei que também queria e fomos para a vegetação.

Chegando lá ele disse que antes iria mostrar o agachamento que ele faz para ter aquela bunda e mandou eu me sentar. Obedeci. Ele tirou a sunga, arrancou meu pau para fora, posicionou na entrada do seu cu e começou a forçá-lo para dentro enquanto olhava para mim.

Não demorou e ele engoliu a cabeça larga do meu pau, cuspiu na mão e lubrificou meu caralho, e foi deslizando por cada centímetro de pica. Chegando na base, ele deu um urro, pressionou nossos corpos e deu uma baita rebolada. O puto começou a subir e descer com muita facilidade. Ele tirava meu pau para fora e colocava de novo descendo até sua bunda encostar nas minhas bolas.

Meu corpo tremia com suas sentadas fortes e frenéticas. “Esse aqui é o treino leve, já peguei mais pesado”, ele disse para mim. Me senti o amador que eu, de fato, era. Ele se levantou e se inclinou em um troco com o cu virado para mim. Me esperando cravar o pau.

Ele tinha um cuzão largo. Parecia bem usado mesmo. Fiquei depois imaginando quantos machos já tinham enfiado a pica naquele homem. Seu rabo era tão enorme que fazia qualquer pau parecer pequeno, minha pica desaparecia dentro dele.

Eu metia fundo, com força e rapidez, querendo castigar aquele puto. Mas ele gemia de prazer cada vez mais. “O que é isso”, ele me perguntou, confuso. “Eu tô mijando”, respondi dando um tapa no seu rabo. Eu estava mijando dentro do cu do meu professor. Foi o jeito que encontrei de mostrar para ele que eu não era tão amador assim. Era como se eu fosse um animal demarcando o meu território.

Ele se surpreendeu e gostou daquela sensação. Cravei meu pau tão fundo quanto eu podia e gozei dentro dele. Tirava para fora e metia tudo e novo. Ele já estava tão arrombado que meu mijo e porra escorriam com facilidade de dentro do seu cuzão. Para finalizar deu uma super mijada na boca dele, ele delirou de tezão .

“Caralho”, ele exclamou. “Nota 10. Se continuar assim, passa de ano”, e me beijou na boca deliciosamente. Demos um mergulho e fomos embora.
Na semana seguinte repetimos tudo, mas ele levou outros garotos( trabalhadores do sexo) pois sua maior fantasia era varias mijadas de macho em sua boca ao mesmo tempo.


O que é EPISTEMOLOGIA?


A epistemologia é o ramo da filosofia que se ocupa do estudo da natureza do conhecimento, da justificação e da racionalidade da crença e dos sistemas de crenças, em outras palavras, de toda a Teoria do Conhecimento. Usado pela primeira vez pelo filósofo escocês James Frederick Ferrier, o termo epistemologia é composto das palavas "episteme" e "logos". Episteme significa "conhecimento" e Logos significa "palavra", embora seja mais usado no sentido de "estudo" ou "ciência".

O filósofo Jonathan Dancy procurou expandir o conceito, defendendo que a epistemologia trata de "posturas cognitivas", o que incluiria tanto nossas crenças, em sentido amplo, quanto aquilo que pensamos ser conhecimento. Nesta análise, um dos propósitos da epistemologia seria verificar se agimos de modo responsável ou irresponsável ao formar e manter as crenças que temos.

Ainda de acordo com Dancy, a epistemologia não se limita a analisar as crenças que temos, mas busca entender quais crenças deveríamos ter.

O cerne da epistemologia trata de quatro áreas fundamentais:

1-Análise filosófica da natureza do conhecimento e como o conhecimento se relaciona com a verdade, crença e justificação.
2-Problemas relativos ao Ceticismo, ou questões derivadas deste.
3-Critérios para se afirmar que algo é conhecido e justificado.
4-O alcance do conhecimento e as fontes da crença justificada.
No desenvolvimento destas quatro áreas fundamentais, três pontos acerca da natureza do conhecimento ocuparam a mente dos filósofos, "saber que", "saber como" e "conhecimento por familiaridade".

A distinção entre o "saber que" e o "saber como" se dá na forma de uma distinção entre conhecimento teórico e conhecimento prático, da atuação envolvendo aquele conhecimento, um exemplo clássico é andar de bicicleta, situação em que o conhecimento teórico de física envolvendo o equilíbrio não é suficiente para determinar que alguém será capaz de efetivamente equilibrar-se sobre a bicicleta e pedalá-la. Este conhecimento do equilíbrio é o "saber que", enquanto a capacidade de efetivamente andar de bicicleta, mesmo sem possuir o conhecimento teórico que explica o equilíbrio, é o que, em epistemologia, chama-se "saber como".

De acordo com o filósofo inglês Bertrand Russell, o que chamamos de "conhecimento por familiaridade" é adquirido por uma interação causal direta, isto significa que existe uma experiência direta, não mediada, que é causa deste conhecimento. Esta explicação tem por base a distinção entre "mediação" e "não mediação". A mediação ocorre quando adquirimos conhecimento, ou o que pensamos ser conhecimento, por meio de uma estratégia, por exemplo, a inferência. Neste caso partimos de algo conhecido e inferimos algo desconhecido. Como quando inferimos que o Inverno será ameno pois o Outono foi ameno. A não mediação ocorre quando não recorremos a conhecimentos anteriores, por exemplo, quando abrimos os olhos pela manhã e imediatamente sabemos que é manhã.

Os dados dos sentidos acerca do objeto observado são tudo com que a pessoa pode se familiarizar – adquirir conhecimento por familiaridade. No que concerne os próprios pensamentos e ideias, provavelmente o ponto de maior discussão acerca da natureza do conhecimento, como outros filósofos contemporâneos, Russell mantém a proposta cartesiana de que uma pessoa pode ter conhecimento de si mesmo, embora não possa ter conhecimento por familiaridade da mente de outras pessoas, uma vez que não interage pelos dados dos sentidos com este objeto interno, a mente da outra pessoa, podemos apenas supor que uma mente existe pela observação do comportamento da pessoa.

Esta questão traz a tona discussões tradicionais da filosofia, como o "cogito ergo sum" – penso logo existo – de Descartes, mas também invoca discussões modernas em filosofia da mente e filosofia da linguagem, envolvendo grandes pensadores do nosso tempo, como Wilfrid Sellars e David Chalmers.
Marlon( Príncipe maluco)


Caio Fernando


Só que homossexualidade não existe, nunca existiu. Existe sexualidade - voltada para um objeto qualquer de desejo. Que pode ou não ter genitália igual, e isso é detalhe. Mas não determina maior ou menor grau de moral ou integridade.

Caio Fernando Abreu

Fernando


Menos pela cicatriz deixada, uma ferida antiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva.

Caio Fernando Abreu

Caio


E tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo (...) que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era.

Caio Fernando Abreu

Meu bem


Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo...

Caio Fernando Abreu

Penso


Penso, com mágoa, que o relacionamento da gente sempre foi um tanto unilateral, sei lá, não quero ser injusto nem nada - apenas me ferem muito esses teus silêncios.

Caio Fernando Abreu

Dói


[...] sabe que o meu gostar por você chegou a ser amor, pois se eu me comovia vendo você, pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo, meu Deus... como você me doía! De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme... só olhando você, sem dizer nada só olhando e pensando: Meu Deus, mas como você me dói de vez em quando!

Caio Fernando Abreu

Abreu


No fim destes dias encontrar você que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa e passa a mão na minha cara marcada, na minha cabeça confusa, que me olha no olho e me permite mergulhar no fundo quente da curva do teu ombro. Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços e você me beija e você me aperta e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo, tudo bem.

Caio Fernando Abreu

Fernando


Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.

Caio Fernando Abreu

Caio


Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.

Caio Fernando Abreu

Será?


‘’Perdoar é uma forma muito injusta de amar, a vida me revela só por hoje que existe o lado obscuro da virtude, assim como existe o lado ILUMINADO do defeito’’.
MARLON

Esquecer?


Esperar dói, esquecer dói, mas não saber se deve esperar ou esquecer é a pior das dores.

Caio Fernando Abreu

Compre agora


• Entrevista: teste do pauzão.
• Primeiro programa: Diego e Alexandre. Tocar em suas mãos
apresentou ao meu coração um sentimento antes desconhecido,
mas não sei dizer...
• Revelando o inusitado.
• Diego se apaixona por Amanda e pretende partir com ela.
•O assustador mundo do sexo.
• Sou heterossexual e posso provar.
• O melhor da vida é goiabada.
• O avesso dos desejos.
•Michel chupou a pica do próprio pai.
• Todo michê foi criança, sentiu medo de fantasmas e chorou
no colo da mãe.
• Como impressionar o parceiro na cama.
• A tolerância é o termômetro da conversão.
• O cheiro do seu gozo
• O melhor de ser garoto de programa é fazer aviãozinho, dizia
Tonny.
• É pecado se render aos sentimentos homoafetivos?
•Alexandre e Diego na urgência de um abraço.
• Até que ponto somos vítimas do hábito sexual?
• O céu de minha infância.
• Bissexualidade é o sexo do futuro?
• Alexandre: quem é esse homem, afinal?
• Avenida Paulista.
•Afonso troca o amor de todos os homens, por o amor de uma única mulher.
• Avenida São João.
• Diego, Sandro e mais um.
• Museu do Ipiranga.
• A morte de um sonho é mais triste do que a morte de um
homem?
• Parque do Carmo.
• Alexandre com o juízo preso em minha cueca.
• Favônio.
• Sua mão é meu lugar.
• Deus, antes de ser de justiça, é de misericórdia. A Bíblia me
parece excludente e contraditória.
• Como aceitar as descontinuidades?
• O prazer do anal é a dor?
• Avenida Vieira de Carvalho: orgias, drogas e baladas LGBT.
• Diego e o suicida.
• Comunhão na hora do orgasmo.
• Parada LGBT em São Paulo.
• A profecia da borboleta marrom.
• Ganhando o pão e comendo a carne.
• Diego, Deus e diálogos malditamente permitidos.
• Travesti na cama com Diego.
• Matei Deus e saí da gaiola.
• Pornografia pesada.
• Pavor é uma vida sem amor.
• Michel volta para o jogo. Mas existe jogo?
• Michê de rua aperta o pau na calça jeans.
• Chupei meu próprio pau, bebi minha própria porra; confesso,
porra de baiano é deliciosa.
• A vida abortando meu carnaval.
•Variações sexuais.
• Percebendo os sinais... Mas havia sinais?
• A rejeição dói como um câncer aceso no coração de Diego.
• O diabo havia sido muito generoso: dois irmãos gêmeos
idênticos na cama de Diego.
• Descobrindo meu próprio sol.
• Coração de príncipe.
MARLON DE ALBUQUERQUE