Clarice Lispector confidenciou a uma amiga que durante o refúgio de sua família na Ucrânia, sua mãe, Mania Lispector, fora estuprada e, do ato horrendo, adquiriu sífilis. Elisa Lispector, irmã de Clarice, escreveu em seu romance “No Exílio”, que o trauma decorrente da violência deixou marcas psicológicas e físicas durante toda a vida de Mania. Clarice nasceu um ano após o estupro de sua mãe, e anos depois escreveu sobre isso:
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quarta-feira, 9 de setembro de 2020
Clarice Lispector
“Fui preparada para ser dada à luz de um modo tão bonito. Minha mãe já estava doente, e, por uma superstição bastante espalhada, acreditava-se que ter um filho curava uma mulher de uma doença. Então fui deliberadamente criada com amor e esperança. Só que não curei minha mãe.
(…) Sei que meus pais me perdoaram eu ter nascido em vão, e tê-los traído na grande esperança. Mas eu, eu não me perdoo. Quereria que simplesmente se tivesse feito um milagre: eu nascer e curar minha mãe.”
"Clarice Lispector- uma Biografia".
Benjamin Moser.
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