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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

O pior presidente de todos os tempos

 

O Brasil já é considerado o pior do mundo no enfrentamento ao combate do novo coronavírus. E o motivo? Tem nome e sobrenome: Jair Messias Bolsonaro. Sim, o presidente brasileiro foi eleito pelo jornal Washington Post como o pior entre os líderes globais no combate à pandemia. No entanto, a política genocida, que leva milhões de cidadãos à morte, aplicada tanto por Bolsonaro quanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai além da covid-19.

Patrícia Acerbi, professora de História Latino-Americana da Universidade da George Washinton, em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar na rádio CBN, aponta que o Bolsonaro e o Trump são presidentes que não querem ver a realidade. Ela avalia que Trump deverá perder a reeleição por causa das respostas à pandemia e aos protestos contra o racismo estrutural do país (ver mais abaixo).

Genocida
Essa política genocida de Bolsonaro e Trump na pandemia levou os dois países a liderarem no mundo o número de pessoas contaminadas e de vidas perdidas por Covid-19. O negacionismo levou o Brasil para uma disputa política e sem governo no combate ao vírus. Além de não apoiar estados e municípios na realização do isolamento social.

A urgente necessidade de fazer campanhas educativas sobre o uso de máscaras, a higienização das mãos com álcool gel, o distanciamento social tomou lugar a comentários como “Gripezinha não vai me derrubar”, “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”, “Não podemos entrar numa neurose”, “Vírus está indo embora”. Essa negação sobre a pandemia teve como consequência e a morte de mais de 180 mil pessoas no Brasil.

A falta de uma política pública de combate à disseminação de contágio pelo novo coronavirus levou ainda os trabalhadores, que precisaram continuar nas atividades, a uma situação de maior risco de contágio. O governo ao invés de proteger os emprego e a renda, fez exatamente o contrário com a MP 936, quer permite a redução de jornada de trabalho e até suspensão do contrato por até 3 meses.

A política genocida tanto de Bolsonaro quanto de Trump vão além da pandemia. Da mesma forma como o cidadão americano George Floyd foi brutalmente morto por um policial branco, no Brasil a grande maioria das pessoas mortas por intervenções policiais é negra. Entre 2017 e 2018, segundo dados do anuário de Segurança Pública, dos 7.220 registros de mortes por intervenções policiais, 95,4% eram pessoas negras.No Rio de Janeiro, o menino João Pedro, de 14 anos de idade, foi assassinado a tiros enquanto brincava no quintal de sua casa. Além de João Pedro, outras mortes como a de Ágatha Félix, de 8 anos, Kauê Ribeiro dos Santos, de 12 anos, e Kauan Rosário, de 11 anos, vieram à tona após operações da polícia carioca. Esses assassinatos por parte do Estado não são coincidência, nem novidade, fazem parte de uma política genocida, fruto do racismo estrutural.

Não existe álcool gel capaz de limpar a mão que digitou 17.

🤴 Príncipe Marlon


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