Sou MARLON DE ALBUQUERQUE , filosofo, poeta, colunista, escritor e psicanalista . Esse blog transita pelo território da liberdade, sou livre por dentro então aqui você pode encontrar orações,enquetes, poesias, literatura, protesto social, vídeo erótico - recreativo, receita de bolo, filosofia, variações sexuais, filmes, atualidades e muitas PARAFILIAS . Barulho do vento é a totalidade da vida humana em pauta. Estamos abertos para criticas, elogios e comentários, por favor, PARTICIPE!
quarta-feira, 30 de abril de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
Sem amor, só a loucura
Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e .ignoro todas as tentativas de aproximação. Tenho vontade de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.
A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão.
Só quero ir indo junto com as coisas, ir sendo junto com elas, ao mesmo tempo, até um lugar que não sei onde fica, e que você até pode chamar de morte, mas eu chamo apenas de porto.
Caio F.
São Francisco
Relata-se que São Francisco - a quem muito amo
pregava aos peixes e às aves. Se a lenda é verdadeira
imagino que os peixes e as aves, ouvindo a pregação
do santo, riam e sorriam discretamente para não
ofendê-lo. E isso porque não se pode pregar a seres
perfeitos. Prega-se a seres imperfeitos para que eles se
tornem perfeitos. Acontece que peixes e aves são
perfeitos, são felizes naquilo que são. Peixes não
querem ser aves. Aves não querem ser peixes.
segunda-feira, 28 de abril de 2014
sábado, 26 de abril de 2014
Finalmente a CURA da AIDS
Ele é rudimentar. É uma bolinha minúscula, de 130 nanômetros, com apenas nove genes dentro. O vírus HIV não se compara, nem de longe, à sofisticação de uma célula humana (que tem 20 mil genes) ou mesmo uma bactéria (500 genes). Mas ele mudou a história da humanidade: espalhou pânico, transformou hábitos, arrasou países africanos, matou 30 milhões de pessoas. O homem respondeu criando os antirretrovirais, remédios que contêm a multiplicação do vírus e evitam que o soropositivo morra de Aids. Hoje, 8 milhões de pessoas têm as vidas preservadas por esses medicamentos. Eles não são uma cura, pois não eliminam o vírus - que continua escondido no organismo.
Mas essa história está prestes a dar uma virada dramática. A ciência finalmente descobriu como dar o último passo: arrancar o HIV dos lugares onde ele se esconde no corpo humano. No último ano, vários grupos de pesquisadores comprovaram que é possível expulsar o HIV de seus esconderijos e jogá-lo de volta na corrente sanguínea - de onde ele poderia ser eliminado, livrando completamente o organismo do vírus. Ou seja, cura. Os pesquisadores mantêm cautela, mas a possibilidade tem gerado euforia em setores da comunidade científica. Parece que, depois de passar as últimas décadas tomando dribles do vírus, a humanidade finalmente pode ter descoberto uma forma de encurralá-lo. "Há dois anos, se alguém falasse em cura, seria considerado maluco. Isso era considerado impossível", diz John Frater, imunologista da Universidade de Oxford e um dos líderes do Cherub (Collaborative HIV Eradication of Viral Reservoirs), projeto que reúne cinco universidades inglesas num estudo contra o vírus. "Estou genuinamente entusiasmado", afirma.
A técnica de expulsão do HIV é a inovação científica mais importante, e instigante, das últimas décadas. Mas não é a única novidade na luta contra o vírus. Há pessoas que, por meio de outros procedimentos médicos, foram curadas da Aids. Em alguns casos, elas desenvolveram resistência ao HIV; em outros, o vírus desapareceu do organismo. Você vai conhecer essas histórias a seguir.
ONDE O VÍRUS SE ESCONDE
Como o HIV é muito pequeno, penetra facilmente nas mucosas genitais durante o sexo, e delas vai para a corrente sanguínea, onde encontra sua vítima: as células T, peças centrais do sistema imunológico. O vírus penetra nessas células e as escraviza, transformando-as em máquinas de produzir HIV. É um processo diabolicamente eficiente, que gera 100 bilhões de novas cópias do vírus por dia. No começo, a pessoa não sente nada, no máximo febre e um mal-estar discreto. Mas as células T vão morrendo até que, após alguns anos, o sistema imunológico fica comprometido - e a Aids se instala.
Existem dois tipos de células T: as ativas e as inativas. É como no exército. Alguns soldados estão de prontidão nos quartéis e outros vivem na reserva, podendo ser convocados em caso de emergência. O HIV infecta tanto as células ativas quanto as inativas. O problema é que os medicamentos antirretrovirais só agem nas células ativas. Nas células inativas, que vivem numa espécie de hibernação, o remédio não faz efeito. Isso porque essas células não contêm um montão de HIV dentro. Na verdade, é algo mais assustador ainda.
Elas têm o vírus HIV copiado dentro do próprio código genético. Isso significa que, conforme vão sendo ativadas pelo organismo (um processo natural, que acontece ao longo da vida de todo mundo), começam a se reproduzir - e fabricar enormes quantidades do vírus. É por isso que os medicamentos antirretrovirais não curam a Aids. As células T inativas funcionam como um enorme reservatório de vírus. Ele até vai sendo esvaziado aos poucos, na medida em que as células inativas vão sendo repostas pelo organismo e o vírus vai sendo eliminado pelos medicamentos, mas isso leva uma eternidade: segundo estimativas, pelo menos 60 anos. Ou seja, o portador de HIV tem mesmo de passar a vida toda tomando antirretrovirais (que provocam efeitos colaterais como hipertensão, diabetes e danos aos rins, fígado e ossos).
A menos que exista uma forma de esvaziar à força os reservatórios de HIV.
Essa possibilidade começou a se desenhar em outubro de 2006, quando o governo americano autorizou a venda de um novo medicamento, chamado vorinostat. Esse remédio foi criado para tratar o linfoma cutâneo de células T, um câncer no sistema imunológico. Esse câncer se manifesta na forma de lesões na pele, mas se origina no sangue. Ele é tratado com quimioterapia. Mas a quimioterapia só funciona bem com tumores que se multiplicam bastante (porque ela age na reprodução celular). E o linfoma cutâneo não é assim. Por algum motivo, ele faz o corpo aumentar a produção de histona deacetilase (HDAC), um tipo de enzima que faz as células pararem de se reproduzir. E isso reduz o efeito da quimioterapia. O vorinostat bloqueia a ação dessa enzima, colocando o câncer de novo em estado de multiplicação - e vulnerável à quimiotepia. Atiçar o câncer é uma estratégia arriscada. Por isso, o vorinostat só é usado em casos graves, nos quais dá resultado (70% dos pacientes respondem a ele).
A infecção - e o caminho da cura
O segredo está em acordar células dormentes, onde o HIV fica escondido
1. Contaminação
O HIV entra no organismo. Ele se instala nas células T, que são responsáveis por coordenar a ação do sistema imunológico. Há dois tipos de célula T: ativa e inativa. O vírus invade ambos os tipos.
2. Invasão do DNA
O HIV entra na célula e se infiltra no núcleo dela, onde está o DNA. As células ativas se multiplicam - e, com isso, multiplicam o HIV.
As células inativas não se multiplicam. Graças à ação de uma enzima, elas ficam dormentes (e o vírus também).
3. O tratamento tradicional
Os medicamentos antiretrovirais, usados hoje, conseguem bloquear a progressão do HIV - e controlar a Aids. Mas não agem nas células inativas, onde o vírus fica escondido. Se a pessoa parar de tomar os antirretrovirais, o HIV "escondido" acorda. E a Aids volta.
4. A nova tática
Um novo tipo de medicamento é capaz de fazer as células inativas acordarem: e botarem para fora o HIV que trazem escondido. O vírus é jogado na corrente sanguínea.
5. A eliminação
Os antirretrovirais agem sobre o HIV, permitindo que ele seja eliminado.Os reservatórios vão sendo esvaziados, até não restar mais vírus.
Mais tarde, alguns pesquisadores descobriram que o vorinostat também tinha outro efeito: ele desperta as células T adormecidas. E isso é valiosíssimo no combate ao HIV. Porque quando essas células acordam, elas começam a se reproduzir e jogar vírus no sangue - onde ele fica vulnerável à ação dos remédios antirretrovirais. O HIV é eliminado, as células T morrem e, se esse processo for repetido por tempo suficiente, é possível eliminar todas as células infectadas - e sacar o HIV do organismo.
David Margolis, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), foi o primeiro cientista a testar esse procedimento. "Tive a ideia de acordar o HIV e empurrá-lo para fora do corpo, permitindo a erradicação do vírus", diz. Depois de obter resultados positivos em testes de laboratório, ele ficou três anos pedindo permissão às autoridades de saúde americanas para fazer um estudo em humanos. O vorinostat tem efeitos colaterais, como fadiga, diarreia, hiperglicemia e anemia. Em casos raros, pode levar à formação de coágulos no sangue, o que é perigoso. Mas o grande receio era quanto ao vírus da Aids. Afinal, acordar células dormentes e estimulá-las a produzir HIV envolve risco. E se o vírus surgisse com alguma mutação, e os medicamentos antirretrovirais não fizessem efeito contra ele? Os pacientes seriam inundados pelo HIV, e morreriam.
Mesmo assim, Margolis obteve autorização para fazer o teste em oito portadores de HIV, que receberam vorinostat. Os resultados foram publicados em 2012 - e reanimaram o interesse da comunidade científica. Uma única dose de vorinostat aumentou em mais de quatro vezes a quantidade de vírus no sangue dos pacientes. Ou seja, a tese se comprovou. Funcionou. O remédio conseguiu o que era considerado impossível: expulsar o HIV de seus reservatórios (e fez isso sem provocar efeitos colaterais relevantes). Mas foi um estudo de breve duração. Agora, Margolis está realizando uma nova experiência, na qual os pacientes recebem mais doses de vorinostat, durante mais tempo.
Pelo menos um estudo, feito pela Universidade de Aarhus (Dinamarca) em parceria com a Universidade do Colorado (EUA), comprovou o mesmo efeito em células humanas testadas em laboratório. "Ainda temos um longo caminho, mas acredito que a cura para o HIV seja alcançável", diz Ole Søgaard, líder do estudo dinamarquês. Søgaard está finalizando um novo estudo, desta vez dando o remédio diretamente a pacientes, e publicará os resultados nos próximos meses. Pesquisadores da Universidade de Monash, na Austrália, também estão testando o vorinostat e devem publicar resultados em breve. A equipe pioneira, de David Margolis, continua aperfeiçoando a técnica - em estudos que envolveram cientistas da Universidade da Califórnia e uma pesquisadora da multinacional farmacêutica Merck.
Ainda há dúvidas sobre o procedimento. Qual a dose ideal do medicamento? Por quanto tempo? Ele é o remédio ideal, ou surgirão outros? "É como o AZT, que foi a primeira droga da sua classe (antirretroviral). Talvez a gente encontre drogas melhores, ou resultados melhores combinando essa droga com outras", diz Margolis.
Também há um dilema ético envolvido. Como convencer um paciente que toma antirretrovirais, e por isso está com o HIV sob controle, a participar de um estudo que envolve risco de acordar uma doença letal? "Os métodos que temos hoje são eficazes, relativamente seguros, bem tolerados e não tão caros", afirma Daniel Kuritzkes, chefe do AIDS Clinical Trials Group (ACTG), um dos maiores grupos de pesquisa na área.
Além disso, um paciente curado pode ser facilmente reinfectado - basta fazer sexo sem proteção com alguém que tenha HIV. O ideal mesmo seria criar uma vacina contra o vírus. Infelizmente, o vírus conseguiu burlar todos os esforços nesse sentido. Há várias razões que dificultam o desenvolvimento de uma vacina. A primeira é a intensa variabilidade do vírus. Embora o HIV seja dividido em somente dois tipos, 1 e 2 (que têm origem em primatas diferentes), ele sofre constantes mutações dentro de cada tipo. Estima-se que a capacidade de mutação do HIV seja mil vezes maior que a do genoma humano. Isso torna o HIV imprevisível e complica bastante as coisas. Como preparar o corpo para se defender se ninguém sabe exatamente como o vírus pode se comportar? Mesmo assim, os esforços seguem: em maio, um novo teste de vacina foi anunciado por pesquisadores do Imperial College, de Londres, que farão um estudo em Ruanda e Nigéria e divulgarão os resultados em 2015.
Mas, mesmo sem uma vacina, e com a técnica de desinfecção ainda em testes iniciais, já existem pessoas que chegaram lá - foram curadas do HIV.
Fonte: revista SUPER INTERESSANTE.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Bolo de goiabada
3 gemas
3 colheres de sopa de manteiga
2 xícaras rasas de açúcar
1/2 xícara de leite
1 colher (sopa) de pó royal
1 pitada de sal
3 claras em neve
3 xícaras de farinha de trigo
1 lata de leite condensado
1 pacote de goiabada de 500g
1 pacote de coco ralado
MODO DE PREPARO
Bata as gemas, o açúcar e a manteiga
Depois os outros ingredientes (menos o leite condensado, a goiabada e o coco ralado), a massa fica dura
Coloque em assadeira untada e enfarinhada
Por cima do bolo cru, coloque a goiabada em tiras finas, cubra o bolo todo, por cima da goiabada coloque uma lata de leite condensado e o pacote de coco ralado (que deve estar de molho em 1 xícara de água)
Coloque para assar de 30 a 45 minutos ou até que até enfiando um palito este saia limpo.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Estamos infelizes e doentes
Feuerbach, filósofo poeta sensível, observou sobre a desconhecida psicologia das plantas: "Se as plantas tivessem olhos,gosto e capacidade de julgar, cada planta diria que a sua flor é a mais bonita." Esse não é o nosso caso.
Somos os únicos seres que não estão contentes com o que são. Queremos ser diferentes.Por isso estamos infelizes e doentes.
Coprofilia
terça-feira, 22 de abril de 2014
Prazer Marlon
domingo, 20 de abril de 2014
Asas
Marlon de Albuquerque
sexta-feira, 18 de abril de 2014
A dama da noite ( Caio F.)
Como se eu estivesse por fora do movimento da vida. A vida rolando por aí feito roda-gigante, com todo mundo dentro, e eu aqui parada, pateta, sentada no bar. Sem fazer nada, como se tivesse desaprendido a linguagem dos outros. A linguagem que eles usam para se comunicar quando rodam assim e assim por diante nessa roda-gigante. Você tem um passe para a roda-gigante, uma senha, um código, sei lá. Você fala qualquer coisa tipo bá, por exemplo, então o cara deixa você entrar, sentar e rodar junto com os outros. Mas eu fico sempre do lado de fora. Aqui parada, sem saber a palavra certa, sem conseguir adivinhar. Olhando de fora, a cara cheia, louca de vontade de estar lá, rodando junto com eles nessa roda idiota - tá me entendendo, garotão? Nada, você não entende nada. Dama da noite. todos me chamam e nem sabem que durmo o dia inteiro. Não suporto: luz, também nunca tenho nada pra fazer - o quê? Umas rendas aí. É, macetes. Não dou detalhe, adianta insistir. Mutreta, trambique, muamba. Já falei: não adianta insistir, boy . Aprendi que, se eu der detalhe, você vai sacar que tenho grana e se eu tenho grana você vai querer foder comigo só porque eu tenho grana. E acontece que eu ainda sou babaca, pateta e ridícula o suficiente para estar procurando O verdadeiro amor. Pára de rir, senão te jogo já este copo na cara. Pago o copo, a bebida. Pago o estrago e até o bar, se ficar a fim de quebrar tudo. Se eu tô tesuda e você anda duro e eu precisar de cacete, compro o teu, pago o teu. Quanto custa? Me diz que eu pago. Pago bebida, comida, dormida. E pago foda também, se for preciso. Pego, claro que eu pego. Pego sim, pego depois. É grande? Gosto de grande, bem grosso. Agora não. Agora quercì falar na roda. Essa roda, você não vê, garotão? Está por aí. rodando aqui mesmo. Olha em volta, cara. Bem do teu lado. Naquela mina ali, de preto, a de cabelo arrepiadinho. Tá bom, eu sei: pelo menos dois terços do bar veste preto e tem cabelo arrepiadinho, inclusive nós. Sabe que, se há uns dei anos eu pensasse em mim agora aqui sentada com você, eu não ia acreditar? Preto absorve vibração negativa, eu pensava. O contrário de branco, branco reflete. Mas acho que essa moçada tá mais a fim mesmo é de absorver, chupar até o fundo do mal - hein? Depois, até posso. Tem problema, não. Mas não é disso que estou falando agora, meu bem. Você não gosta? Ah, não me diga, garotinho. Mas se eu pago a bebida, eu digo o que eu quiser, entendeu? Eu digo meu-bem assim desse jeito, do jeito que eu bem entender. Digo e repito: meu-bem-meu-bem-meu-bem. Pego no seu queixo a hora que eu quiser também, enquanto digo e repito e redigo meu-bem-meu-bem. Queixo furadinho, hein? Já observei que homem de queixo furadinho gosta mesmo é de dar o rabo. Você já deu o seu? Pelo amor de Deus, não me venha com aquela história tipo sabe, uma noite, na casa de um pessoal em Boiçucanga, tive que dormir na mesma cama com um carinha que. Todo machinho da sua idade tem loucura por dar o rabo, meu bem. Ascendente Câncer, eu sei: cara de lua, bunda gordinha e cu aceso. Não é vergonha nenhuma: tá nos astros, boy. Ou então é veado mesmo, e tudo bem. Levanta não, te pago outra vodca, quer? Só pra deixar eu falar mais na roda. Você é muito garoto, não entende dessas coisas. Deixa a vida te lavar a cara, antes, então a gente. Bicho, esquisito: eu ia dizer alma, sabia? Quer que eu diga? Tá bom, se você faz tanta questão, posso dizer. Será que ainda consigo, como é que era mesmo? Assim: deixa a vida te lavrar a alma, antes, então a gente conversa. Deixa você passar dos trinta, trinta e cinco, ir chegando nos quarenta e não casar e nem ter esses monstros que eles chamam de filhos, casa própria nem porra nenhuma. Acordar no meio da tarde, de ressaca, olhar sua cara arrebentada no espelho. Sozinho em casa, sozinho na cidade, sozinho no mundo. Vai doer tanto, menino. Ai como eu queria tanto agora ter uma alma portuguesa para te aconchegar ao meu seio e te poupar essas futuras dores dilaceradas. Como queria tanto saber poder te avisar: vai pelo caminho da esquerda, boy, que pelo da direita tem lobo mau e solidão medonha. A roda? Não sei se é você que escolhe, não. Olha bem pra mim - tenho cara de quem escolheu alguma coisa na vida? Quando dei por mim, todo mundo já tinha decorado a tal palavrinha-chave e tava a mil, seu lugarzinho seguro, rodando na roda. Menos eu, menos eu. Quem roda na roda fica contente. Quem não roda se fode. Que nem eu, você acha que eu pareço muito fodida? Um pouco eu sei que sim, mas fala a verdade: muito? Falso, eu tenho uns amigos, sim. Fodidos que nem eu. Prefiro não andar com eles, me fazem mal. Gente da minha idade, mesmo tipo de. Ia dizer problema, puro hábito: não tem problema. Você sabe, um saco. Que nem espelho: eu olho pra cara fodida deles e tá lá escrita escarrada a minha própria cara fodida também, igualzinha à cara deles. Alguns rodam na roda, mas rodam fodidamente. Não rodam que nem você. Você é tão inocente, tão idiotinha com essa camisinha Mr. Wonderful. Inocente porque nem sabe que é inocente. Nem eles, meus amigos fodidos, sabem que não são mais. Tem umas coisas que a gente vai deixando, vai deixando, vai deixando de ser e nem percebe. Quando viu, babau, já não é mais. Mocidade é isso aí, sabia? Sabe nada: você roda na roda também, quer uma prova? Todo esse pessoal da preto e cabelo arrepiadinho sorri pra você porque você é igual a eles. Se pintar uma festa, te dão um toque, mesmo sem te conhecer. Isso é rodar na roda, meu bem. Pra mim, não. Nenhum sorriso. Cumplicidade zero. Eu não sou igual a eles, eles sabem disso. Dama da noite, eles falam, eu sei. Quando não falam coisa mais escrota, porque dama da noite é até bonito, eu acho. Aquela flor de cheiro enjoativo que só cheira de noite, sabe qual? Sabe porra: você nasceu dentro de um apartamento, vendo tevê. Não sabe nada. fora essas coisas de vídeo, performance, high-tech, punk, dark. computador, heavy-metal e o caralho. Sabia que eu até vezenquando tenho mais pena de você e desses arrepiadinhos de preto do que de mim e daqueles meus amigos fodidos? A gente teve uma hora que parecia que ia dar certo. Ia dar, ia dar. sabe quando vai dar? Pra vocês, nem isso. A gente teve a ilusão, mas vocês chegaram depois que mataram a ilusão da gente. Tava tudo morto quando você nasceu, boy, e eu já era puta velha. Então eu tenho pena. Acho que sou melhor, sei porque peguei a coisa viva. Tá bom, desculpa, gatinho. Melhor, melhor não. Eu tive mais sorte, foi isso? Eu cheguei antes. E até me pergunto se não é sorte também estar do lado de fora dessa roda besta que roda sem fim, sem mim. No fundo, tenho nojo dela - você? Você não viu nada, você nem viu o amor. Que idade você tem, vinte? Tem cara de doze. Já nasceu de camisinha em punho. Eu sou a dama da noite que vai te contaminar com seu perfume venenoso e mortal. Eu sou a flor carnívora e noturna que vai te entontecer e te arrastar para o fundo de seu jardim pestilento. Eu sou a dama maldita que, sem nenhuma piedade, vai te poluir com todos os líquidos, contaminar teu sangue com todos os vírus. Cuidado comigo: eu sou a dama que mata, boy. Já chupou buceta de mulher? Claro que não, eu sei: pode matar. Nem caralho de homem: pode matar. Já sentiu aquele cheiro molhado que as pessoas têm nas virilhas quando tiram a roupa? Está escrito na sua cara, tudo que você não viu nem fez está escrito nessa sua cara que já nasceu de máscara pregada. Você já nasceu proibido de tocar no corpo do outro. Punheta pode, eu sei, mas essa sede de outro corpo é que nos deixa loucos e vai matando a gente aos pouquinhos. Você não conhece esse gosto que é o gosto que faz com que a gente fique fora da roda que roda e roda e que se foda rodando sem parar, porque o rodar dela é o rodar de quem consegue fingir que não viu o que viu. O boy, esse mundo sujo todo pesando em cima de você, muito mais do que de mim e eu ainda nem comecei a falar na morte... Já viu gente morta, boy? É feio, boy. A morte é muito feia, muito suja, muito triste. Queria eu tanto ser assim delicada e poderosa, para te conceder a vida eterna. Queria ser uma dama nobre e rica para te encerrar na torre do meu castelo e poupar você desse encontro inevitável com a morte. Cara a cara com ela, você já esteve? Eu, sim, tantas vezes. Eu sou curtida, meu bem. A gente lê na sua cara que nunca. Esse furinho de veado no queixo, esse olhinho verde me olhando assim que nem eu fosse a Isabella Rossellini levando porrada e gostando e pedindo eat me eat me, escrota e deslumbrante. Essa tontura que você está sentindo não é porre, não. É vertigem do pecado, meu bem, tontura do veneno. O que que você vai contar amanhã na escola, hein? Sim, porque vocé ainda deve ir à escola, de lancheira e tudo. Já sei: conheci uma mina meio coroa, porra-louca demais. Cretino, cretino, pobre anjo cretino do fim de todas as coisas. Esse caralhinho gostoso aí, escondido no meio das asas, é só isso que você tem por enquanto. Um caralhinho gostoso, sem marca nenhuma. Todo rosadinho. E burro. Porque nem brochar você deve ter brochado ainda. Acorda de pau duro, uma tábua, tem tesão por tudo, até por fechadura. Quantas por dia? Muito bem, parabéns: você tá na idade. Mas anota aí pro teu futuro cair na real: essa sede, ninguém mata. Sexo é na cabeça: você não consegue nunca. Sexo é só na imaginação. Você goza com aquilo que imagina que te dá o gozo, não com uma pessoa real, entendeu? Você goza sempre com o que tá na sua cabeça, não com quem tá na cama. Sexo é mentira, sexo é loucura, sexo é sozinho, boy. Eu, cansei. Já não estou mais na idade. Quantos? Ah, você não vai acreditar, esquece. O que importa é que você entra por um ouvido meu e sai pelo outro, sabia? Você não fica. você não marca. Eu sei que fico em você, eu sei que marco você. Marco fundo. Eu sei que, daqui a um tempo, quando você estiver rodando na roda, vai lembrar que, uma noite. sentou ao lado de uma mina louca que te disse coisas, que te falou no sexo, na solidão, na morte. Feia, tão feia a morte, boy. A pessoa fica meio verde, sabe? Da cor quase assim desse molho de espinafre frio. Mais clarinho um pouco, mas isso nem é o pior. Tem uma coisa que já não está mais ali, isso é o mais triste. Você olha, olha e olha e o corpo fica assim que nem uma cadeira. Uma mesa, um cinzeiro, um prato vazio. Uma coisa sem nada dentro. Que nem casca de amendoim jogada na areia, é assim que a gente fica quando morre, viu, boy? E você, já descobriu que um dia também vai morrer? Dou, claro. Ficou nervosinho, quer cigarro? Mas nem fumar você fuma, o quê? Compreendo, compreendo sim, eu compreendo sempre, sou uma mulher muito compreensiva. Sou tão maravilhosamente compreensiva e tudo que, se levar você pra minha cama agora e amanhã de manhã você tiver me roubado toda a grana, não pense que vou achar você um filho da puta. Não é o máximo da compreensão? Eu vou achar que você tá na sua, um garotinho roubando uma mulher meio pirada, meio coroa, que mexeu com sua cabecinha de anjo cretino desse nojento fim de todas as coisas. Tá tudo bem, é assim que as coisas são: ca-pi-ta-lis-tas, em letras góticas de neon. Mulher pirada e meio coroa que nem eu tem mais é que ser roubada por um garotinho ïmbecil e tesudinho como você. Só pra deixar de ser burra caindo outra vez nessa armadilha de sexo. Fissura, estou ficando tonta. Essa roda girando girando sem parar. Olha bem: quem roda nela? As mocinhas que querem casar, os mocinhos a fim de grana pra comprar um carro, os executivozinhos a fim de poder e dólares, os casais de saco cheio um do outro, mas segurando umas. Estar fora da roda é não segurar nenhuma, não querer nada. Feito eu: não seguro picas, não quero ninguém. Nem você. Quero não, boy. Se eu quiser, posso ter. Afinal, trata-se apenas de um cheque a menos no talão, mais barato que um par de sapatos. Mas eu quero mais é aquilo que não posso comprar. Nem é você que eu espero, já te falei. Aquele um vai entrar um dia talvez por essa mesma porta, sem avisar. Diferente dessa gente toda vestida de preto, com cabelo arrepiadinho. Se quiser eu piro, e imagino ele de capa de gabardine, chapéu molhado, barba de dois dias, cigarro no canto da boca, bem noir. Mas isso é filme, ele não. Ele é de um jeito que ainda não sei, porque nem vi. Vai olhar direto para mim. Ele vai sentar na minha mesa, me olhar no olho, pegar na minha mão, encostar seu joelho quente na minha coxa fria e dizer: vem comigo. É por ele que eu venho aqui, boy, quase toda noite. Não por você, por outros como você. Pra ele, me guardo. Ria de mim, mas estou aqui parada, bêbada, pateta e ridícula, só porque no meio desse lixo todo procuro o verdadeiro amor. Cuidado, comigo: um dia encontro. Só por ele, por esse que ainda não veio, te deixo essa grana agora, precisa troco não, pego a minha bolsa e dou a fora já. Está quase amanhecendo, boy. As damas da noite recolhem seu perfume com a luz do dia. Na sombra, sozinhas. envenenam a si próprias com loucas fantasias. Divida essa sua juventude estúpida com a gatinha ali do lado, meu bem. Eu vou embora sozinha. Eu tenho um sonho, eu tenho um destino, e se bater o carro e arrebentar a cara toda saindo daqui. continua tudo certo. Fora da roda, montada na minha loucura. Parada pateta ridícula porra-louca solitária venenosa. Pós-tudo, sabe como? Darkérrima, modernésima, puro simulacro. Dá minha jaqueta, boy, que faz um puta frio lá fora e quando chega essa hora da noite eu me desencanto. Viro outra vez aquilo que sou todo dia, fechada sozinha perdida no meu quarto, longe da roda e de tudo: uma criança assustada.
Caio F.
Adianta?
Não adianta ser vegetariano e não ajudar o cadeirante a atravessar a rua, não adianta não ser fumante e respirar o ar de São Paulo. Não adianta fazer ioga e não cumprimentar o porteiro, não adianta defender animais e maltratar idosos, não adianta ser alfabetizado e achar que gay é doente, não adianta defender o meio ambiente e achar que mulher merece ser estuprada, não adianta se vestir de preto e não saber quem foi Baudelaire, não adianta não ir à balada gay para se '' preservar'' e transar em banheiro publico, não adianta acordar todos os dias sem fazer o menor esforço para ser uma pessoa melhor, através da reflexão e através da ação, eu acredito na transformação e no valor pratico dela.
Marlon.
Inferno
''Se seu amigo mexe no celular enquanto conversa com você, troque ele por um cachorro''.
Marlon
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Jean sempre genial
Acredito, que os crimes violentos cometidos por motivo de ódio contra alguma das “categorias suspeitas” que o direito internacional reconhece (negros, judeus, mulheres, homossexuais, transexuais, estrangeiros de nacionalidades estigmatizadas, pessoas com deficiência etc.) devem ter suas penas agravadas, e que as injúrias e atos discriminatórios não-violentos devem receber penas alternativas — não a cesta básica ou a simples multa, mas penas socioeducativas que sirvam para “curar” essa doença social que chamamos preconceito. Contudo, também acredito que com isso não basta e que o direito penal não pode ser o eixo da política pública contra esse problema: precisamos de programas contra o buylling nas escolas, de campanhas nacionais contra o preconceito, de investimento público em políticas em favor da diversidade, de uma legislação que permita às pessoas se defenderem da discriminação no trabalho, no acesso aos serviços públicos e em outros âmbitos da vida social. Precisamos de uma forte e decidida ação dos poderes públicos para acabar com a violência homofóbica e com todas as formas de discriminação legal que a legitimam, por isso meu mandato impulsionou a campanha pelo casamento igualitário e a lei de identidade de gênero e promove regras para a inclusão e políticas afirmativas que favoreçam as minorias estigmatizadas.
Jean Wyllys - Deputado federal.
Caio F.
''Um dia alguém vai te abraçar tão forte que todos os pedaços quebrados dentro de você se juntaram novamente''.
Caio F.
Qual é seu lado certo?
''De repente a vida te vira do avesso e você descobre que do avesso é o seu lado certo''.
Caio Fernando de Abreu
terça-feira, 15 de abril de 2014
Os bons morrem jovens
Um grande escritor, talvez o maior de todos. Fico triste em saber que Caio F. Que escrevia lindamente e defendeu minorias, como soropositivos, homossexuais, prostitutas, travestis, escritores foi à vida inteira vilipendiado pela sociedade e até pelos leitores, ora por ser gay, ora por ser soropositivo, ora por escrever na contramão da vida, morreu sem dinheiro, sem casa própria, sem amores e sem status. Hoje depois de tantos anos de sua morte, seus livros são adaptados para cinema, teatro e serve de pesquisas entre universitários do mundo inteiro. Sua peça A DAMA DA NOITE eu vi cinco vezes e em todas senti alegria, mas não foi uma alegria como as outras , quem interpretou a dama foi meu amigo o brilhante ator Luiz Fernando Almeida. Hoje Caio que morreu sem luminosidades tem uma legião de fãs no mundo inteiro e certamente esta muito feliz com o alcance filosófico e poético de suas obras.
Hoje acabei de ler para sempre teu biografia de Caio onde minha amiga Paula Dip, conta lindamente sobre os movimentos de sua alma tão atormentada e apaixonante. (Para sempre teu Caio F.). Super indico a todos os meus leitores e amigos.
Caio F. Agradeço imensamente a você por ter parido palavras tão lindas que sempre INFLAMA meu coração de amor e TERNURA.
Parabéns pelo livro Paula Dip e sobre Caio oremos para que Deus o tenha se aguentar.
Marlon de Albuquerque
Diagnóstico
Trouxe-me a leve, boa e dura sensação de pertencer.
Você é meu diagnostico nesse mundo.
Seu corpo é meu altar, meu lugar de descanso, meu lugar de amar.
Marlon de Albuquerque.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Balada gay
domingo, 13 de abril de 2014
Passou?
’Outro dia fui pra rua comprar uma goiabada, um cigarro não lembro ao certo e de repente me peguei imaginando seu corpo percebi meu pobre coração de baiano imerso no desejo doido de te encontrar em alguma esquina da cidade ou da alma, isso não aconteceu, esse encontro não sabe nascer. Mas como magica o desejo passou, esta passando, nunca vai passar’’.
Marlon Albuquerque
sexta-feira, 11 de abril de 2014
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Amor, mesmo estranho não deixa de ser amor
Acho que quando você morrer vai direto para o inferno, porque não vale o cu que chupa. Nessa hora eu perco a vontade de orar pela minha salvação. Você é a minha velha e nova interrogação, porque desenhou a mim, mas desenhou a lápis e tenho medo que a qualquer hora você em algum ataque de ira me apague de vez, se assim for eu não quero o céu, eu não posso porque o paraíso sem segurar sua mão não faz o menor sentido. Anjos, Deus, Buda, Alá, sina, carma, destino? Não importa: se você subir eu subo junto, se descer, eu desço junto, junto, junto, junto.
Marlon
quarta-feira, 9 de abril de 2014
domingo, 6 de abril de 2014
O amor é lindo
Katie Hill e Arin Andrews seriam mais um casal normal se não fosse por um fato: os dois são transgêneros.
Katie Hill, de 19 anos, nasceu como menino chamado de Luke, e atualmente namora o garoto Arin Andrews, de 17 anos, que nasceu como Emerald, uma linda menina que ganhou concursos de beleza e fazia balé.
Ambos começaram cedo a fazer terapia, mas se conheceram anos mais tarde, em um grupo de apoio aos trans, em Tulsa, Oklahoma, EUA, e se apaixonaram. Arin disse ter ficado chocado com a beleza de Katie, e que achava bonita demais para ser transexual. E logo começaram a namorar e a trocar mihares de mensagens no celular e facebook, como qualquer outro casal.
O processo de aceitação dos pais foi lento e gradual, mas atualmente até a avó de Katie, Judy, entende que a neta “nasceu no corpo errado”. Os dois tem um futuro pela frente, e o apoio da família tem papel crucial nessa história, pois graças aos pais, Arin conseguiu fazer a cirurgia de remoção de seios e posteriormente a de mudança de sexo, e Katie ganhou a cirurgia de um doador anônimo que pagou para ela fazer o procedimento cirúrgico.
Fonte: Hypeness
Como é bom
Alegramentos.
Como é bom seguir o próprio coração em busca da estrela, mesmo que além de encontrá-la tenhamos que fazê-la ficar acesa.
Em breve saí à segunda edição do meu livro, eu agradeço a Deus e a todos os santos diariamente.
Essa segunda edição eu ofereço a todas as pessoas que um dia me disseram que um rapaz simples e sem parentes importantes jamais conseguiria ser escritor.
Como é bom ser lido, como é bom entrar na casa das pessoas e como se não bastasse ainda tocar o coração delas. Meu Deus como é BOM.
Agradeço a todos que participam desse livro, desde personagens, diagramadores, revisores, editores, capista e a cada um dos meus leitores que todo dia entrego diretamente ao coração de Deus, se minha oração tiver força vai atingir cada um deles.
Muito obrigado mil vezes
MARLON
OBS: ’’ quem acredita sempre alcança’’. RENATO RUSSO
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Junto ou juntos?
A palavra JUNTO só apresenta flexão (feminino ou plural)
quando é adjetivo. Observe alguns exemplos:
“As duas velhinhas moram JUNTAS.”
“Os livros estão JUNTOS na estante da esquerda.”
As locuções prepositivas JUNTO A e JUNTO DE (=perto de, ao
lado de) são invariáveis.
“A sala de reuniões fica JUNTO AO ambulatório.”
“Os livros estão JUNTO DA estante da esquerda.”
Observação:
Sou contra o uso da palavra JUNTO fora do seu real significado (=colado, unido, ao lado):
“Contraiu um empréstimo junto ao Banco do Brasil”. Só se foi no
vizinho! Na verdade, ele contraiu o empréstimo NO Banco do Brasil.
“Só resolverá o problema junto à diretoria da empresa”. Deve
ser no banheiro que fica ao lado!! Devemos resolver o problema COM a diretoria da empresa.
MARLON
quarta-feira, 2 de abril de 2014
E agora o que faço?
CAIO F. ABREU
Assinar:
Postagens (Atom)