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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Balada



Chegamos à balada na frente à mentira inteligível, por trás a verdade incompreensível. E somos alguém, alguma coisa, mas ninguém pode saber que usamos o vaso sanitário, que somos vitimas da solidão, que choramos, temos medo, fome de amor e goiabada . Se souberem que somos humanos deixamos de ser alguém e passamos a ser ninguém.
O rosto é de barro as mãos são frias, e o que era para ser acessório de frente passa a ser acessório de trás, é um inferno coletivo, mas todo mundo esta feliz. O doce do erotismo condenado ao silêncio, um triunfo do desespero sobre a inteligência. Estamos aqui vivos e sorridentes, mas isso já não tem se quer um significado.
Essa reflexão desordenada é um elemento fundamental para completar esse edifício critico do pensamento, contribuindo para erigir um pensamento inconformista diante de um mundo que instrumentaliza o humano.
O discurso fatalista de que as coisas são assim, caracteriza o triste cenário do mundo capitalista. O conhecimento e a tecnologia dele derivada são formas de conhecimento ditas racionais,mas a racionalidade de fato se torna vitima da ciência da renuncia.
Em outras palavras é como se a indústria cultural pudesse doar a felicidade através do consumo. O consumo é a grande fantasia de felicidade, reforçando a identidade das pessoas, satisfazendo e valorizando egos.Diante de uma sociedade fraca, doente e mentirosa o consumo de coisas e pessoas aparece como analgésico contra as dores promovidas pelo processo de desumanização.
MARLON DE ALBUQUERQUE-Príncipe maluco

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