Surpresa

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domingo, 30 de junho de 2024

TE ODEIO, VOLTA, TE AMO

 




Sou esquizofrênico, por isso posso escrever, dizer e fazer tudo que eu quiser. Doente, louco, histérico e no fim totalmente livre. Gloria, gloria, gloria.

 

Nem todas as Helenas de Manoel Carlos amou tanto.

 

De suas cuecas quero apenas o cheiro, assim como se eu fosse um menino arteiro.

 

Tu ES meu acendedor de sonho torto, tatuado em meu corpo morto.

 

O ventre de uma barata morta muitas vezes é mais imaculado do que o ventre de muitas mulheres. Estou obcecado por baratas, não paro de pensar nelas, talvez porque só elas conseguem me fazer esquecer que faltam apenas onze dias para novembro.

 

Minha mulher, meu homem, meu gosto do sexo sem rosto, minha língua em seu corpo, era a ressureição do meu corpo morto.

Desde doze de agosto meu nome é desgosto.

 

Tenho duas doenças graves, uma chama-se FIM, e a outra chama-se distancia, hoje enquanto eu regava de lagrimas as nascentes que você secou, me perguntei: será possível o impossível um dia?

 

Hoje  com minha calculadora de general calculei minha solidão e no final das contas sobrou seu sorriso a decorar meu coração ferido.

 

Quero muito te matar hoje, mas como posso se te amo?

 

O mesmo homem, o mesmo nome, a mesma flor, a mesma cor, a mesma dor.

 

Inferno. Porque me trouxe rosas, se seu coração é feito de espinhos?

 

Quem provoca desejo e depois renuncia, merece pior morte.

 

Te odeio, volta, te amo.

 

Você nua é sol, estrelas e mais e mais estrelas. Você nua é lua.

 

Seu misto de amor e desamor, cheios de malabarismos retóricos, me transformou em um cadáver robótico a povoar o avesso desse mundo caótico.

 

ES tu a ultima frase da minha canção, ES tu a ultima fase da minha oração.

 

Riqueza, riqueza, riqueza, minha riqueza, liberta com suas digitais minha alma presa.

 

Se vier um dia me avisa, te encontro em alguma esquina da alma ou do seu para-brisa, me avisa.

 

Minha garganta grita, grita, grita e nada acontece. Minha garganta grita com esse i de maldita.

 

Quando me lembro de que nunca mais vou caminhar segurando sua mão, sinto tristeza maior que a imensidão, sinto dor pior que câncer no coração.

 

De que me adianta a garganta para gritar, se tu és surdo e não me ouve?

 

Tenho fugido o tempo inteiro, para meu esconderijo verdadeiro, lá me acho, me perco, choro e fico ali dias a fio.

 

Já não há mais nada a ser esperado, ou desesperado, fama de louco, mau com U, esquisito, maldito, me traz também a liberdade que preciso para dizer o que digo.

 

Sem tu nessa cidade, eu rolo ladeira a baixo da invisibilidade.

 

Mais uma vez estou parado, patético diante da velha mansão, não vou entrar. Se você do meu lado infernizando meu juízo nada é verdadeiro, é apenas prejuízo derradeiro.

 

Sabe onde fica meu esconderijo secreto?

 

Desejo tanto juntar minha mão na sua novamente, não precisa me beijar, nem revelar os segredos da cueca vermelha, a mim bastaria quebrar as regras do tempo e caminhar de mãos dadas contigo para sempre rumo à terceira margem, mas não posso, não consigo porque Sergipe é ficção.

 

Agora vou escovar os dentes e depois gritar histericamente seu nome por onze anos, mesmo sabendo que ainda que eu gritasse por onze séculos você não voltaria.

 

No final da historia, volto para meu esconderijo. Sabe qual é meu esconderijo? Meu ESPELHO!

 

Cansei de chorar para seu corpo bailar, nada mais me interessa, apenas o punhal e seu sangrento golpe fatal.

 

Príncipe Marlon ( com P de PICA).

 


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