Nem sei por que escrever isso, talvez para colocar a minha criança interior na janela para receber um pouco a luz do sol. Parece-me que estamos todos dispersos, insanidade cíclica, lembro-me do pequeno príncipe, ele dizia: tú te tornas eternamente responsável por tudo aqui aquilo que cativas. Devemos ou deveríamos ter uma responsabilidade com tudo aquilo que lançamos dentro do outro, mas eu percebo que as pessoas não estão muito preocupadas com aquilo que ela deixa dentro da gente, elas tomam nosso corpo como se fosse um taxi, e desce logo ali arrumando o cabelo. Elas poderiam deixar poesia, uma musica um punhado de luz, mas elas só deixam lixo afetivo e uma sensação de abandono emocional e uma pergunta que não tem resposta, ele não voltam, eles nunca voltam para consertar o estrago deixado. Como pode um humano usar outro apenas para inflar sua vaidade e sua CRUELDADE?
Pois é meu amigo, é jogo, é roda, é jaula, é cativeiro, é gaiola,é labirinto . . .
Sua casa é de vidro, mas seu coração é de flor isso basta porque nessa dinâmica de desencontro eu sei, eu sinto que haverá sempre alguém no céu disposto a nós proteger das pedras que vem de fora.
Eles compram afeto, cospem palavras, abortam carinho e vivem sozinhos, mas só pra contrariar vou oferecer ainda mais, a minha ternura, o meu amor e o meu melhor, porque eu quis, eu quero ficar fora da roda, fora da maldade, do egoísmo e da arrogância humana, esta fora não traz alegria, mas traz uma sensação de nobreza, essa nobreza esta totalmente ligada ao meu coração. Sociedade virou um palco onde se celebra internet, baladas, e outras dores todos sofrem, mas ninguém que da o primeiro passo.
Ainda continuo sem saber por que estou escrevendo tudo isso, mas uma coisa é certa: a palavra permite travessias e seu chegar a algum lugar eu te aviso meu amigo, e se não gostar do que escrevi, peço desculpas pelo transtorno estou em obras.
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