Policiais Militares foram acionados por volta de 4 horas da manhã. Encontraram um corpo na rua com sinais de sangramento e agressões. Moradores do local disseram não ter ouvido nada e as câmeras do sistema de monitoramento de uma casa próxima estavam desligadas.
Pessoas próximas a Adilio relataram que ele estaria sendo ameaçado de morte pelos mesmos indivíduos suspeitos de atear fogo e matar seu namorado .
Muito conhecido e querido, Adilio trabalhava como garçom num bar em frente à Igreja de São Francisco de Assis, em São João del-Rei, interior de Minas Gerais. Seu assassinato de forma brutal trouxe extrema indignação a todos e ocorreu a menos de um ano de outro crime contra um homossexual em cidadezinha próxima: em julho, Fábio Cunha Moreira foi assassinado a tijoladas em Prados.
Nesses casos em que há morte por agressão, pode-se apontar o ódio como motivação e reforça-se a necessidade de se combater a homofobia e o preconceito contra minorias no Brasil. Apesar da constante ação dos grupos ativistas, procurando divulgar o problema e informar a sociedade, o país continua entre os que apresentam maior índice de violência contra a comunidade LGBT no mundo. Apenas neste ano de 2016, a página "Homofobia Mata" contabilizou 102 pessoas assassinadas por homofobia.
Marlon
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