Fuder em comunhão com o sagrado, não no outro mais em mim, que saudade sem fim. Sem segurar suas mãos meus pés só conhecem a escuridão. Sei que vive bem entre amigos, musicas e gargalhadas intermináveis, mas eu continuo aqui e cada hora que passa é para promover o suicídio da minha fé, eu precisava odiar alguma coisa, mas acabei odiando todas elas. Tudo morre até eu, mas o meu desejo segue e desaba dentro de mim. Sabe sua cueca vermelha? Eu roubei, sinto o cheiro dela todas as noites, ela é minha cidade, meu estado, minha nação, ela é meu pranto e oração. Fico assim sem você, sem açúcar, sem sal, tentando sufocar esse desejo desconcertante de desnascer''.
Marlon de Albuquerque.
Lindo texto. Mas esse cueca da foto é voce MARLON?
ResponderExcluirSinto aqui o cheiro dessa cueca.
ResponderExcluirGutinho
Chorei com esse texto, assim como chorei com seu livro Marlon
ResponderExcluirass. JANAINA- BA
Caralhooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
ResponderExcluirFantasticoooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
Obrigado a todos de coração, pela visita e pelo carinho principalmente!
ResponderExcluirUm texto forte, e revela aqueles que perderam ou foram deixados por algum grande amor que embora escrito um tanto obsceno o texto retrata cruamente todos os sentidos de um apaixonado febril. Doente pela saudade, saudade de tudo, da voz, do sabor da carne, pois é esta que nos enlouquece quando estamos apaixonados ou amando violentamente, ficamos abandonados, a deriva... lembra a canção de Dalida: je suis malade.. estou doente, sim, ficamos doentes quando feridos mortalmente por alguém que foi e será pra sempre nossa nostalgia... solidão...
ResponderExcluirMuito forte, muito amor!
ResponderExcluirintenso, profundo, excitante, delicioso, sentimental! Pedro
ResponderExcluirVc sempre intenso. Felizes das pessoas que passaram intensamente nesse mundo, mesmo a maioria delas sendo tristes.
ResponderExcluirObrigado a todos pelo carinho!
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