Prezado Marlon de Albuquerque,
Há uns meses, numa banca de um shopping de São Paulo, a capa do seu livro “O Gosto do Sexo sem Rosto” chamou a minha atenção. E comprei-o.Tenho esta paixão compulsiva pela leitura e, infelizmente, por falta de tempo, não consigo ler tão rápido quanto adquiro livros, pelo que o resultado são duas filas de espera crescentes (uma aqui no Brasil, outra em Portugal) .
E assim ficou o seu livro, na tal pilha, esperando a sua vez (que chegou na passada quinta-feira).
Já há algum tempo que não lia um livro tão rapidamente como devorei o “O Gosto do Sexo sem Rosto”. Apesar de violentíssima, achei a história doce e recheada de amor; apesar de pesada, achei-a escrita com uma leveza e finura poéticas.
Por isso, envio-lhe este email (que espero chegar ao seu destinatário): primeiro, para lhe dar os parabéns pela forma como escreveu a história e, ainda, como a foi polvilhando com reflexões tão necessárias, que levam a conclusões infelizmente não tão óbvias para a grande maioria das pessoas; em segundo lugar, para desejar ao Diego que, se não conseguiu realizar o seu sonho de ser piloto de aviões, pelo menos que não se esqueça da poesia (o mundo cinzento dos dias que correm precisa, cada vez mais, de poetas…) e que jamais perca o seu lindo e doce coração, seguramente com sabor a goiabada…
Seja o Diego fictício ou real (ou algo entre as duas fases), peço-lhe um favor: da próxima vez que o vir, dê-lhe um abraço meu, prolongado. E diga-lhe que enriqueceu a vida de mais uma pessoa – a minha. Enriquecer a vida de alguém é a melhor referência para se colocar num currículo…
Jorge Serrano- Leitor.
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