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terça-feira, 21 de maio de 2019

Sobre as borboletas



Sexo verbal sei que sabes, mas quero saber o que é viagem verbal Ricardo .
Não seria fluxo emocional?
Não tenho medo da morte, ela será meu maior sucesso.
Tenho um irmão gêmeo, somos idênticos, mas outrora falo sobre isso.
No fundo ele sabe que ela tem cabelos cumpridos, e faz de um tudo de salto alto sempre como toda mulher fina.
Minha empregada fez com que uma tarde de sábado em sua vida fosse mais interessante do que minha vida inteira, não, não, não, não foi somente porque ela comeu a barata e encontrou Deus. A palavra é cega e o terreno áspero.
Tenho pensado muito na solidão, perdendo amigos e inimigos.
Todo adulto é triste e solitário por isso amamos flores vivas, porque são lindas e vivas.
Ganho a vida contando o que o mundo me revela, não sei inventar historias. Escrevo sem enfeites.
Peço a Deus todos os dias proteção, para os negros, gays, travestis, presidiários e mulheres pobres.
Todo amor verdadeiro é automaticamente destruído pelo barulho do vento, pelo menos isso Deus poderia me explicar.
Divido quarto com um amigo, poeta e drogado.
Conheço pessoas da minha igreja e da minha cidade que recebe a solidão como um presente. Eu a recebo como uma dinamite.
Sei que feri, me culpo por isso, mas fico possuído quando falam mal de minha mãe.
Sou capaz de jurar pela salvação da minha alma, que jamais em tempo algum eu quis ferir alguém.
Amigo não me interessa se seu jardim está cheio de borboletas ou de neve, só espero de ti que jamais esqueça que o amor cura e mata.
Um dia vou morar bem longe daqui e vou construir um pódio para o perdedor.
Ela passa o dia inteiro na beira da piscina, lendo revista de fofocas, mas quando chega uma visita ela está sempre com um livro de Voltaire na mão.
Não jogamos mais baralho, não damos milho aos pombos e seguimos defasados emocionalmente, mesmo assim acordo, escovo os dentes e continuo fingindo ser gente.
Sempre haverá quem me justifique depois da minha morte, a minha gloria é essa.
Seu canto é tóxico, estou falando do rapaz que divide quarto comigo, ele me ensinou a tomar posse do direito de deixar para amanhã, o que posso fazer hoje, ele é poeta, ladrão e drogado, como Jean Genet . Ele me ensinou a comer , homens , mulheres, travestis e casais, e também me ensinou a oração de São Francisco.Quando ele era criança outras crianças enfiaram uma escova de cabelo em seu anus e girou varias vezes até Maria voltar da lenha.
Cheirou até Jesus voltar, parece cocaína, mas é dor genuína, acabou. Que Deus o tenha, se agüentar.
Odeio crianças demoníacas.
Preciso de cigarros, goiabada e livros, somente por isso ainda escrevo. Escrevo para você, me recuso engolir meu próprio vomito.
Marlon –Príncipe maluco

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